quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Noite insone

Pela primeira vez em cinco meses (Davi completa hoje) passei uma noite insone com o pimpolho. Nos últimos três dias as sonecas do dia que já são poucas e breves, ficaram ainda mais raras. Na terça a tarde falei com a Dr Regina (pediatra) e após nossa conversa e sintomas ela disse que a gengiva deve estar coçando, e em breve deve nascer algum dentinho. Bem, há um mês a salivação aumentou (e a baba também), há duas semanas, no banho de balde as mãozinhas dele (e minha), não saem da boca, sendo sugadas e mordidas. Pelo visto, os três is chegaram: insônia, inapetência e irritabilidade (percebida por alguns gritinhos, que por sinal são um charme!).
Nesse momento (5h da manhã do dia 26), após um banho de balde, devemos ter dormido no máximo, desde 22h, 2h... Êta menininho duro na queda sô. Mas os sinais tavam aí e os mais atentos tinham me avisaram... A Nide, há três semana fala..."ele tá babando muito, vai nascer dente". Minha mãe, sempre que vê o netinho pelo skype avisa (há umas duas semanas):"Ele tá mordendo muito o bracinho ou seu ombro, deve estar chegando algum dentinho". A Raquel, minha cunhada, que está por uma semana aqui em Salvador com nossa sobrinha, Rebeca (que faz nove meses no dia 3), me avisou na terça, quando estavam aqui (depois posto sobre isso) que achava que a gengiva dele indicava que iria nascer algum dente em breve.
Não sei ao certo o tempo que demora, e na segunda devemos ver se já necessidade de alguma homeopatia, mas por enquanto, além dos mordedores convencionais, adotei o mordedor que coloca na geladeira, que ele ganhou de presente da outra vó, Nelma. Se algumas das mamães mais experientes tiverem alguma sugestão para a insônia, agradeço. Ao menos o pimpolho está bem-humoradoo, no berço, falando sozinho, com um mordedor na mão! E vamos levando!!!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Brincando no chão

Uma das coisa gostosas que aconteceu nas últimas semanas foi a rotina de Davi brincar no chão todos os dias... seja no edredom que a gente monta, com vários brinquedinhos espalhados ou no tapete de atividades que compramos esta semana... É incrível, ele se diverte muito e fica mais tempo que no carrinho, por exemplo... Também tem ficado muito mais no berço fora das sonequinhas, falando sozinho, se divertindo. Isso me deixa mais tranquila, já que semana que vem volto às rotinas dos freelas... Assim sobra mais tempo para eu ler e escrever!







Mãe e Muito Mais

Neste sábado (21/08) fomos a mais um encontro do grupo Mãe e Muito Mais. Desta vez o programa, novamente no museu da criança, incluiu uma oficina de pintura para crianças. Mesmo com Davi valeu a pena, para papear com as pessoas, reencontrar e, porque não? Pintar um pouquinho!!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Curso de Batismo


No sábado (14/08), eu e Luciano participamos do curso de preparação para batismo da Paróquia Nossa Senhora da Luz, aqui da Pituba. A palestra, para pais e padrinhos, foi muito boa. Levamos o pimpolho que só quis saber de mamar e até deu uma cochilada no nosso colo. Davi será batizado no dia 16 de outubro, em Belo Horizonte, pouco antes de completar sete meses. Os padrinhos serão os tios,meus irmãos.
Estamos muito felizes com esta decisão. Acreditamos que a formação da criança se dá por exemplos e vivência, e que a pessoa tem livre arbítrio para escolher sua religião. Mas como pais, temos que garantir a nosso rebento o primeiro sacramento, sugerido por Jesus (o primeiro a ser batizado, nas águas do rio Jordão), como rito de iniciação à vida cristã, como o renascimento para uma nova vida!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Voto em trânsito garantido

Sexta-feira (13/08) voltamos ao TRE-BA. Desta vez, além do Davi levei a Nide, que me ajuda em casa e dá uma força com o pimpolho. O chato foi que tivemos que parar em uma secretaria, pegar um atalho até a calçada na Paralela e então ir ao tribunal, mas mesmo assim em 15 minutos estava tudo resolvido. Me inscrevi para votar em trânsito para presidente!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Presença virtual na formatura do tio

Meu irmão, Rual, formou-se em geologia na última quarta-feira, dia 11. A colação de grau foi na UFMG e reunião as oito pessoas da turma dele (ou seis, não estou certa) e a turma de Turismo. Gostaria muito de ter prestigiado pessoalmente, mas tive que participar em pensamento, enviando desejos de boa sorte e muita energia nos novos caminhos.
Ontem, quando liguei para parabenizá-lo, fiquei sabendo que Davi esteve presente no evento. Uma foto dele, no colo do padrinho, foi incluída no vídeo dos formandos. O moleque foi muito aplaudido e os menos desavisados até pensaram que era filho do tio... Como lembrança da data vai uma foto de Davi com Raul, quando se conheceram, na nossa ida a BH em julho! ( o pequeno estava com três meses).

Turma da Ioga no cinema

Já que hoje foi dia de Ioga, (tudo bem que Davi quis mesmo foi mamar...e no final cantar junto com os passarinhos da música) deixo mais um registro da nossa primeira ida ao cinema, no sábado passado. No clique, Eu e Clésia e nossos respectivos filhotes: Arthur e Davi.
Em alguns meses teremos que correr atrás dos meninos no cinema hem?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Stock Car, Eleições,Sistema fora do ar, Lá se foi uma manhã

Hoje acordei entusiasmada. Desde ontem combinei no TRE de chegar com o Davi e ser logo atendida para me registrar para o voto em trânsito. Saímos daqui por volta das 9h, para fugir da hora rush. Eu tinha esquecido da Stock Car, neste final de semana.. Acabamos pegando um engarrafamento. Davi, acordadinho, ficou olhando para o alto, para os caminhões com os carros da competição.

Um dos carros da stock car, clicado durante o engarrafamento

Depois de algumas voltas (alguns retornos estão fechados para a corrida) chegamos ao TRE. Encontramos vaga fácil, ao lado da central de atendimento ao eleitor. O atendimento nota dez, mas um pequeno detalhe. “O sistema está fora do ar”. Resolvi esperar, já que a funcionária me explicou que o Serpro estava trabalhando para a resolução do problema. Muito papo, mamada e uma troca de fralda depois (uma hora se passou), resolvi ir embora, voltar amanhã, no plantão, a partir das 14h. A servidora garantiu que chegaremos e seremos atendidos...e ainda me passou o tel dela (para checar como está o sistema_.
Difícil ser mãe e cidadã exemplar, garantir o direito de votar para presidente... E ainda dei o bolo na Bel. Iria visitá-la com Davi, mas chegamos em casa minutos antes do meio dia, lá se foi a manha. Em outubro estarei em BH (voto em Minas ainda), mas só depois do pleito e não quero deixar de participar...e nem o Davi!!!!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Devagarinho

Ontem foi minha terceira aula de water bike. Estou fazendo à noite, 20h, às terças e quintas. Foi a forma que encontrei de malhar com neném pequeno em casa. É lógico que complementarei com caminhadas com o sling, sempre que der, durante a semana e com os passeios de carrinho (deixa só passar esta chuva!). Mas foi muito bom ter esta hora só para mim. Retomar uma rotina de atividade física, mesmo que duas vezes por semana. Volto fisicamente cansada mas revigorada mentalmente. As aulas são com a Vitória que acompanhou toda a minha gravidez, até a véspera de Davi nascer. Só no último mês saí da bike para ficar na hidro (a barriga encostava do guidão).
É verdade que voltei à Yoga aos dois meses de idade (do Davi). A aula, focada em mães e bebês, é muito importante para a postura, relaxamento e abdominais (meus), além do desenvolvimento do bebê e de nosso vínculo. Uma delícia, mas são aulas sempre imprevisíveis, com trocas de fraldas e mamadas. Daí a importância de uma ativade só minha, que me permita, mesmo que por uma hora, desligar do estado de alerta, comum a todas as mães.
Aí vão duas fotos: da Vitória, a teacher, e de parte da turma, nas abdominais, o que será mais últil nestes próximos meses!






Quem não gosta de massagem?

No final da tarde da última segunda-feira (9/08) a Val (esteticista) veio fazer minha limpeza de pele. Marquei neste horário porque o Luciano chegaria em Casa. Dei mamá para o Davi por volta das 17h, para ele ficar de barriguinha cheia. Começamos. O pai levou ele para passear de carrinho no play. Uma hora e pouco depois, o pequeno insistia em reclamar. Paramos a limpeza, ofereci o peito e nada. O pai então teve uma idéia. Colocou o moleque “meio-sentado” nas minhas pernas (eu estava deitada). Comecei uma massagem nos pés e o pequeno amoleceu! Não é pra menos. Afinal, quem não gosta de massagem?

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Primeira ida ao cinema

Foi neste sábado (7/8), aos quatro meses, que Davi foi ao cinema pela primeira vez. "Levou" eu e Luciano para celebrarmos com ele o dia dos pais. O moleque acordou cedo como de costume, por volta das 5h. Cochilou por volta das 8h, tomou banho e fomos ao passeio. A sessão, prevista para 11h, começou com 20 minutos de atraso e Davi passou quase metade do filme “O Bem Amado” dormindo no colinho do pai.
Enquanto estávamos na bilheteria, aguardando os ingressos do cinematerna (projeto com sessões de cinema que permitem a presença de crianças até 18 meses), ele mamou e acabou dormindo no sling. (Foi uma hora de espera). Excepcionalmente a sessão deste sábado foi o Cinepaterna, com direito a um par de ingressos de cortesia, e a uma foto no final (que só fica pronta na próxima quarta-feria). Estávamos curiosos para conhecer o projeto e aprovamos.Com certeza fará parte do entretenimento da família.
A sala fica com o ar um pouco mais fraco, o som mais baixo, o ambiente iluminado a meia luz. Além disso, havia dois trocadores, com fraldas, pomada e toalhas umedecidas à disposição das mamães e bebês. Para os maiorzinhos, alguns brinquedos abaixo da tela. Muito bom, assistir um filme, a família reunida, sem ninguém se importar com a sinfonia de choros que se alternava, ou com o movimento de mães e pais em direção aos trocadores.
O programa foi uma delícia, encontramos Arthur, coleguinha da Yoga, com os pais, além de conhecermos gente nova. Com destaque para a Leize e sua família: o marido e dois filhos lindos: um menino de cinco anos e uma bebê de quatro meses. Foi ela inclusive a autora do clique da foto que registra nosso passeio.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Descobri minha língua!

Tá bem! Todo recém-nascido coloca mesmo a linguinha pra fora. É um reflexo natural que dura praticamente até o desmame e que se intensifica quando a gengiva começa a coçar por causas dos dentes que irão nascer nos próximos meses. Mas hoje, aos quatro meses e 11 dias, Davi resolveu mostrar a língua para todo mundo, com direito a um sorrisinho desdentado no final. É só pra ficar registrado.

Confissão

Vocês sabem bem que quando o neném nasce a rotina muda tanto que é difícil conseguir (pelo menos a mãe) uma foto que não seja descabelada, com olheira ou com a cara preocupada. Quando Davi estava com pouco mais de um mês, e minha irmã, Nadja, estava aqui em Salvador para visitá-lo, pegou a gente de surpresa numa foto! Achei a mais bonita (minha), desde que o pimpolho nasceu. Mas eu estava relutante, confesso, em colocá-la no blog. O motivo? Só porque Davi estava com chupeta! Me redimo publicando o clique da mana e morrendo de ri. No final o rapaz só pega a chupeta esporadicamente e descobriu o acessório como um brinquedinho, que ele segura enquanto está com o dedo na boca!
Êta personalidade!!!

Logística

Hoje a nossa ajudante, Nide, não veio. Ela pegou um resfriado forte!!! Bem, uma oportunidade para colocar minha nova logística em dia... Davi tem curtido ficar no chão (em cima de um edredon branco com bicinhos, com vários brinquedos ao redor), ele brinca, fala sozinha, ensaia virar, dorme...
Lógico que sem ninguém em casa para um suporte não sobrou tanto tempo, mas consegui ler emails, colocar roupas na máquina, assistir um filme, preparar o banho do moleque, almoçar com calma, arrumar a bolsa da ioga; Tudo enquanto ele brincava ou tirava uma sonequinha no cantinho dele na sala. Logística aprovada. Fico devendo uma foto dia desses. Assistindo o debate dos presidenciáveis!!!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Saudades do banho de balde

Depois de praticamente duas semanas sem banho de balde antes de dormir, Davi voltou à sua rotina do “ofurô” ao fim do dia com muito bom humor. Em BH estava muito frio e acabamos adotando um banho diário, por vota do meio dia. Apenas em alguns dias Davi tomou dois banhos. Desde 22 de julho, primeira noite de volta a Salvador, o delicioso banho foi reincorporado aos preparativos para o soninho. Adotamos a rotina do banho de balde quando Davi estava cm um mês e o banho terapêutico foi totalmente aprovada!. Engraçado, foram só 15 dias sem entrar na banheira-balde dele, mas o moleque está tão cumprido, que a cabeça já está quase fora do balde... Imagino que só dará para ele até os seis meses e que ambos sentiremos saudade deste momento de carinho e ternura...mas nada que uma banheira bem cheia não resolva!!!

A descoberta

Neste universo da maternidade o banho de balde foi uma surpresa! Um belo dia recebo o telefonema de minha mãe: “- Filha, conheci uma jovem mãe hoje no supermercado. Ela estava colocando a filha dentro de um balde, achei engraçado e ela me falou do banho de balde. Procura no Google, saiu uma matéria na TV”. Pronto, graças à curiosidade da vovó fui apresentada à novidade. Vi vários vídeos na net e pouco depois descobri que minhas amigas, também mamães de primeira viagem estavam aderindo.

Outras experiências:

Letícia Duarte, mãe de Laura, de 12 de abril de 2010
Quem apresentou o balde a ela foi o sogro. “Eu não sei se ele viu ou ouviu falar. Ele jura que não, que foi idéia dele mesmo (é bem capaz, pois ele não acessa internet, não vê televisão e não ouve rádio, hahahaha). Ele me disse que quando ela nascesse era para experimentar, porque deveria parecer com o ambiente do útero”.
Ela conta que viu alguns vídeos com o marido e depois esqueceu do assunto. Numa troca de emails comigo e a Miriam, viu que nós tínhamos aderido e pediu mais detalhes. Com um mês a pequena tomou seu primeiro banho de balde, que passou a fazer parte da rotina. “É o segundo banho da Laura. Todos os dias, no inicinho da noite, depois da massagem ela vai para o balde”, conta. Para ela, o relaxamento é o maior benefício do banho.

Miriam Kênia, mãe do Otto, nascido dia 7 de março de 2010
Foi o companheiro dela, Rodrigo, que mostrou alguns vídeos no início da gravidez, mas ela confessa que não ficou muito empolgada. Depois sua mãe mandou uma matéria de jornal sobre o banho de balde. “Achei interessante. Mas entendi mesmo como funciona em uma reunião do Gama (Grupo de apoio a Maternidade Ativa) que eu participei durante o pré-natal”. Bom, eles compraram um balde de limpeza, transparente e firme e no segundo dia de vida de Otto deram o banho de balde.

“Foi em casa, pela pediatra Ana Paula, que participou do parto dele. Ele ficou muito bem com ela, mas quando eu apoiava ele chorava. Demoramos, eu, mãe e Rodrigo, mais ou menos uma semana para pegar o jeito. Até hoje, ele ama o banho de balde, mas sempre entra enrolado com um paninho , estilo charutinho. Agora que ele cresceu, minha mãe providenciou uns paninhos maiores”. O balde faz parte da dia-a-dia do bebê, mas sem muita rotina. Otto vai para o ofurô sempre depois da Shantala. “Aqui em casa só rola banho de balde e de chuveiro - ou de banheira da casa. Não adaptamos ao banho de banheira de bebê”. Para ela os maires benefícios do banho de balde é que relaxa, limpa e é divertido.

Aninha Panisset, mãe do João, nascido dia 26 de outubro de 2009

Quem contou para Aninha do banho de balde foi uma amiga que tem uma filhinha de 3 anos. “Eu achei o máximo. Assim que fiquei grávida procurei maiores informações e adquirimos uma Tummy Tub para o João. O primeiro banho de balde foi com 4 dias e já entrou na rotina do pequeno. “Sempre o segundo banho do dia, sem sabonete, só para relaxar antes de dormir. Achei a parte de realmente dar banho com sabonete um pouco mais complexa no balde e preferimos usar só mais para relaxamento”. João usou o banho até quatro meses, quase cinco, porque estava grande demais e não cabia mais no balde. “Foi uma pena, pois ele amava”, conta. Os benefício do balde? O maior relaxamento da criança que fica aconchegada e quentinha. “O João ficava muito calmo e feliz”, conta.

Kity, mãe de Pedro, Vitor e Caio, nascidos no dia 25 de dezembro de 2009

Kity ficou sabendo do banho de balde em um curso de gestante e já deu nos três meninos, mas como exige muita energia, não foi incorporado à rotina dos trigêmeos. O primeiro foi dado aos dois meses de idade. “ A experiência foi boa, deixou os meninos muito relaxados. Faz tempo que eu não repito. Tenho também uma banheirinha portátil, que mais parece uma piscina, porque a medida que eles vão crescendo, não vão mais cabendo no balde. Quanto aos benefícios, ela destaca: relaxamento, jogos lúdicos e interação.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pequenas Conquistas

Hoje Davi fez a aula de Ioga completa. Chegamos uns 15 minutos antes, ele mamou, trocamos a fralda logo no início da aula, mas fora isso o pimpolho se divertiu com as massagens, musiquinhas e exercícios, vendo a mãe fazendo exercícios e dando careta para ele...
Ele e Arthur, seu coleguinha de classe, que tem praticamente a mesma idade que ele, até interagiram. Ainda de leve, um dando sinal que escutou o outro chorar, rir ou gritar! O máximo. Muito legal a Ioga para o desenvolvimento do bebê e para a interação com a mãe. Estou devendo uma entrevista com a Anne, professora da gente para publicar aqui! Quem sabe na próxima semana? Se tudo der certo estaremos no Globo Esporte (local - Bahia), no dia 7, próximo sábado. Se conseguir vou colocar o vídeo no blog!

domingo, 1 de agosto de 2010

Quatro meses que mudaram minha vida

Há quatro meses Davi ingressou definitivamente em nossas vidas. Se formos levar em conta os oito meses de gestação (ele nasceu com 36 semanas), somos uma nova família há um ano (completos no dia 26 de julho). Além de toda a carga de emoção que ele trouxe ao longo da gestação e nestes quase 130 dias conosco, é um aprendizado atrás do outro. É impressionante a velocidade do desenvolvimento de um bebê a partir dos três meses e meio (que no caso do Davi coincidiu com nossa ida a BH). Nossos dias lá fizeram eu lembrar do email que recebi da amiga Miriam Kênia, mãe do Otton, um mês a frente do Davi. Ela dizia: “essa coisa dos três meses é impressionante. Ele virou um outro bebezinho. Brinca muito mais. Já segura os brinquedos mais levinhos ( Aquele mordedor, Katja, ele não consegue de jeito nenhum. Acho que é pesado). Adora um chocalho bem simplesinho que compramos por R$ 3. hahah. Ah, e tem mais . O Otto também aprendeu a gritar. Agora, dá uns gritos altos que terminam em gargalhada...”

Pois é, a rotina mudou... Davi acorda super disposto. Fica no berço balbuciando, gritando e rindo... Aliás, após as mamadas uma das brincadeiras que ele tem curtido é ficar “batendo papo”, conosco ou com os brinquedinhos. Esse é um dos motivos do sumiço, aliado ao resfriado que me deixou baqueada alguns dias. Ainda bem que ele não pegou. Esta semana teve novidades, passei a colocar Davi sentando no carrinho para tomar sol. Lá em BH, com o carrinho que ganhou da minha mãe (aqueles tipo magrela), já ficava mais sentadinho, e percebi que ele passava mais tempo no carro, sem ficar entediado. É isso mesmo... bebê sente tédio sim...não quer ficar na mesma posição o tempo todo, seja no berço, no carrinho, sling ou colo. Ao menos a noite ele fica (e muito bem!) no bercinho dele... Quando acorda de madrugada vamos para a cama de apoio que fica no quarto dele. Apesar de achar um barato, não aderimos à cama compartilhada. Achei que poderia ser mais complicado quando voltar a trabalhar (já que deverei escrever as matérias, na parte da noite).

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sol, mas com vento


Nestes quinze dias em BH Davi e eu conseguimos "tomar" mais sol que em Salvador. Afinal, desde junho a capital baiana é pura água. Mas ao contrário de lá, onde o pequeno sobe para o play com uma camisetinha e fralda, aqui temos que ir encapotados. É que além do sol, tem o vento e o friosinho (que deu uma aliviada em relação ao dia 6, quando chegamos.)
Amanhã voltamos para casa e prometo contarei com mais detalhes as novidades que rolaram aqui nas Gerais!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Falando sem parar!!!

Vocês bem sabem que quando estamos viajando a gente tem que aproveitar todo o tempo para vivenciar, curtir a família e amigos queridos. Nos próximos dias escrevo com detalhes sobre a viagem, mas tenho que destacar que nosso pimpolho está falando sem parar. Acorda por volta das 5h30 disposto a bater um papo delicioso, com aqueles balbucios. Raul e meu pai, que levantam bem cedo para o trabalho, são os primeiros a brincarem e curtirem o Davi, que dá muitas gargalhadas. Minha mãe, durante o dia, bate o maior papo com o netinho, aliás, ele agora deu para chorar no meu colo e ficar sem chorar no da vovó. Espertinho o menino. Final de tarde é outro momento delicioso. Nada como sorrisos e gritinhos para começar a noite...

domingo, 11 de julho de 2010

Minha primeira viagem de avião

Terça-feira, 6 de julho de 2010, 20h30. Destino Belo Horizonte. Companhia Webjet.

Aos três meses e dez dias viajei pela primeira vez de avião. Fui com minha mãe visitar meus avós (maternos), conhecer o tio Raul, rever a tia Nadja e ser apresentado aos amigos dela. Lá em Salvador eu já conheci muitos dos amigos de papai e mamãe, é lá que moram meus avós paternos. Minha tia Raquel vive em Fortaleza e já foi me visitar com a prima Rebeca, mas isso minha mãe conta em outro post.
Voltando ao que eu estava falando. Como terça temos yoga, fomos à aula no início da tarde. Mamãe, que ficou com medo de se atrasar porque eu sempre quero mamar, deixou tudo pronto de véspera. Mesmo assim, quando papai nos levava para o aeroporto, em pleno engarrafamento da avenida paralela, lembrou que esqueceu a manta... e a gente indo para o frio... Antes de sair de casa tomei um banho de balde e coloquei um pijaminha todo quentinho.

Chegando no aeroporto, fomos atendidos muito rápido no check in e fiz o maior sucesso no sling. Todo mundo perguntava para a mamãe se era um nenem que estava com ela naquele saco verde... Ainda deu tempo dos meus pais comerem um pastel e um suco. Papai levou a gente até o embarque e lá se foi mamãe, a bolsa do computador num ombro, a minha bolsa no outro e eu no sling... No avião entrei dormindo, mas antes mesmo de decolar acordei e quis mamar...
Depois de mamar fiquei no colo da mamãe, olhando tudo com aqueles olhinhos que ela diz que é de scanner... depois, quando eu estava com sono, minha mãe foi na cabine e pediu para a aeromoça me pegar no colo. Ela regulou o sling e eu dormi... Mas só um poquinho...logo acordei para mamar. Depois quis estrear o trocador do avião. Fui pro colo de outra aeromoça e mamãe trocou minha fralda no banheiro da aeronave que é pequenino.
Pronto, chegamos, tava dormindo de novo. Mamãe pediu ajuda para pegarem a mala e o bebê conforto. Meus avós me esperavam lá fora... Entrei no carro, na minha cadeirinha e cheguei na casa dos vovós dormindo. Fui direto para o bercinho que ficou ao lado da cama da mamãe!

Música, sorrisos e bate-papo!!!

Em cinco dias, desde que chegamos a BH, parece que Davi está mais esperto ainda... "bate papo", distribui sorrisos e, como ninguém vai descobrindo novidades em seu Mundo. Os olhinhos, espertos, parecem um scaner a desvendar os encantos e detalhes que o menino vai encontrando em sua frente...
A cada visita distribui sorrisos e "conversa", está bem espertinho e interagindo. Mamando muito (talvez por causa do frio), Davi já se acostumou à nova rotina que inclui menos banho, para evitar o frio, sol mais tarde. O pimpolho também está acordando um pouco mais tarde...o que acredito se deve ao frio...afinal, quem não gosta de ficar de baixo das cobertas, curtindo um calorzinho???

Uma das delícias desde que chegamos aqui em BH foi ouvir a música Davi a Luz da Manhã de Rubinho do Vale (http://www.rubinhodovale.com.br/). O cantor mineiro, que é pai de um pequeno chará de meu pimpolho, tem cinco CDs infantis. Minha mãe (que descobriu que a música existia e me contou) conseguiu com uma amiga a cópia do Passarim - O Palhaço cantor... que inclui a música.... Não consegui o MP3 para incluir no blog, mas consegui a letra, singela, que demostra o amor do pai pelo filho! Belíssima.
Confiram !
"É tão bonito viver e sentir o prazer de ter o sol da manhã
O amanhecer tem um cheiro de arruda, poejo, alecrim e hortelã
Davi é o fruto da vida do amor infinito na luz manhã
É tão bonito esse brilho meu filho eu sou seu amigo e seu fã
O brilho no olhar do meu filho é fonte de amor é o meu talismã
A relação pai e filho renova e renasce como a luz da manhã"

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Frio em BH

Chegamos na terça à noite em BH. Eu e Davi nos demos bem em sua primeira viagem (depois escrevo um post sobre isso). Ele fez o maior sucesso, no sling e fora dele. As aeromoças supergentis, ajudaram a trocar fralda, seguraram ele no colo para que eu ajustasse o carregador (sling). Davi, que sempre dorme bem, ficou antenado, com aquele olhinho de scanear absorvendo tudo a sua vota... Muito sorridente ele mamou muito. Só dormiu uns 10 minutos antes de chegarmos.
Outro dia conto os detalhes da viagem...era só para não ficar muito tempo longe... Enquanto isso, o pequeno está curtindo os avós (maternos) meu pai, Fernando (vovô barbudo) e a vovó Rosinha (minha mãe). Também conheceu o tio-padrinho, Raul, que não conhecia e a "tia Jade" (cadelinha da família).
Bom, mas tenho que sair agora, então vai uma foto do pimpolho todo agasalhado, fugindo do frio...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Primeiro convite para a nova família

Hoje, quando voltava do salão com Davi (vamos viajar esta noite para BH, tenho que me arrumar não é mesmo?), tive uma grata surpresa. Recebemos o convite do casamento dos amigos queridos Letícia e Tharsis!!!
O envelope do correio veio em nome do Luciano, mas o convite do casório ressaltou o nome de todos os membros da nova família: Luc, Katja e Davi!
É um gesto aparentemente banal, mas muito bonito... Não foi para Luciano e família, mas para o amigo Luc e os agregados, nomeados um a um...
A vida é assim, a gente vai herdando amigos, ampliando os laços! Felicidades Letícia querida, que acabou virando uma boa amiga também! (E de vez em quando dá uma passadinha por aqui!)

Fazendo as Malas

Amanhã à noite eu e Davi embarcamos para Belo Horizonte. Será a primeira viagem de avião dele, para conhecer os avós (maternos), o tio/padrinho e alguns amigos!!! Estou entusiasmada.... E também embananada... Decidi que não quero levar muita coisa na mala, afinal, além da mala que irei embarcar tem que ir o bebê conforto, o Davi no Colo e a mala-bolsa de mão...sem contar o computador...
Acabei de colocar o mínimo de roupas e sapatos meus na bolsa...ainda assim, como tem roupas de frio, deu volume...agora coloquei as roupas dele (de cama e banho...) ok...mas acho que nas roupinhas exagerei...amanhã faço uma nova arrumada e tiro o exagero... São 15 dias, mas quem nunca ouviu falar de máquina de lavar? Ainda mais que lá em casa venta muito e tudo seca no mesmo dia!!!
Ai, não pensei que seria tão difícil! E olha que deixei para comprar fraldas, algodão e sabonete infantil lá...

sábado, 3 de julho de 2010

Bom dia !


Davi aprendeu a dizer bom dia!!! Tá bom, exagero de mãe... Mas hoje, por volta das 7h20, ele acordou chorando, na cama de solteiro, no quarto dele...
Cheguei e disse, bom dia meu filho!!!
A resposta???
Um sorriso desdentado com a carinha amassada!!! Aprendeu ou não?????

Estante-brinquedo


Ontem finalmente colocamos uma pequena estante, tipo “jogo da velha”, no cantinho do Davi. É que como ele se adiantou uns dias, e eu pretendia finalizar a decoração quando minha mãe chegasse, ficaram faltando alguns detalhes... Na estante estão os bichinhos que ele ganhou de presente... Até então estavam ficando na cama de solteiro.

O legal foi a reação do filhote, não só percebeu a novidade como aprovou. Quando fica na cama de solteiro durante o dia (brincando, tirando uma sonequinha ou mamando) tem agora uma visão que o diverte, que o faz sorrir sozinho e se divertir... coloquei a foto dele apreciando o novo brinquedo e uma foto da estante pelo ponto de vista do Davi deitado na cama!

Três meses e uma semana. Menino mais esperto, querendo brincar e mais acordado durante o dia!!!

Encontros e reencontros pela maternidade


É engraçado, é só você descobrir que está grávida para encontrar amigas e conhecidas na mesma situação. Minha pequena grande amiga de infância Kity (ganhou em dezembro três belo meninos), a comadre Daniele, que engravidou quando estava se recuperando do parto da pequena Luana (então com dois meses), teve o Diogo e hoje está com quatro filhos. A amiga Letícia Duarte, na mesma sintonia: descobrimos que estávamos grávidas e tivemos um pré-natal e parto muito rpóximos. . Minha cunhada Raquel, que mora em Fortaleza, teve a linda Rebeca, priminha que chegou quatro meses antes do Davi...A mulher do Gustavo Novo, amigo que mora no Rio, também teve uma filha logo após o nascimento do filhote.
Antes disso, a Glécia, mulher do grande amigo Silvio Ribas, teve o João, que por sua vez ganhou um xará em Belo Horizonte, filho da Aninha Panisset, (amiga que pela distância tenho pouco contato). Ambos nasceram em outubro... Em Brasília a amiga Clarissa Furtado teve outra menininha em fevereiro e Vanessa, que trabalhou comigo no CNC, ganhou uma bonequinha 20 dias antes do meu pimpolho. Na mesma época, “passeando” pelo facebook, descobri que Miriam Kênia, amiga querida que já vive há alguns anos em São Paulo, teve o Otto.
Hoje, ela fez uma bela homenagem à nossa amizade, reforçada pela maternidade, no blog que acaba de lançar http://nascendoerenascendo.blogspot.com. Adorei o formato que ela escolheu para o registro do amor pelo filho, bem como o blog de Letícia, lançado há alguns dias em homenagem à Laura (http://partejandocomlaurinha.blogspot.com/). Outro dia, nas vacinas do segundo mês, encontrei uma publicitária Lissandra, mãe do pequeno Bernardo, que também criou um blog (www.familiauzeda.blogspot.com). Cada um com um estilo e proposta diferentes, são uma espécie de cartase de mães entusiasmadas com o surgimento de seus filhos, ansiosas em repartir e compartilhar suas descobertas, numa demonstração do mais puro amor.
Fico pensando, estamos cada uma em um lado, em cidades diferentes, há quilômetros de distância, mas conectadas graças à tecnologias como a internet e ferramentas como skype, email, e as redes sociais (facebook, orkut, etc), que nos permitem trocar ideias e experiências importantes, fundamentais para consolidar conceitos que serão aplicados ao longo dos anos, enquanto criamos nossos filhos.
Sem contar os anônimos que se tornam amigos no mundo virtual, seja por causa de blogs que nos revelam almas incríveis e ideias convergentes, ou pela participação em listas de discussões em que se constroem amizades virtuais que algum dia poderão se materializar!
Que bom que me tornei mãe na era da informação, quando o resguardo não significa mais pleno isolamento do mundo, mas um espaço fértil e criativo, que permite pensar, matutar, e amar cada vez mais
Hum...hoje tô meio sentimental, deve ser a chuva que esconde o sol de Salvador nos últimos três dias!!!




sexta-feira, 2 de julho de 2010

Carro nina bebê???

Há quem diga que a melhor forma de fazer um bebê dormir é dar uma voltinha de carro com ele. Existe até livro para futuras mamães recomendando que você não "vicie" a criança nesta forma de ninar, para que você não fique escrava e se veja andando pelas madrugadas da vida com um bebê que não consegue dormir.. Na minha opinião, o bebê conforto é um acessório prático, que me garante mobilidade para ir e vir com o pimpolho e serve para niná-lo em casa, numa forma de balancinho. Assim como o sling, fundamental para conseguir zanzar por aí com ele, ou até mesmo para acalmá-lo em casa.
Davi gosta de andar de carro. Muitas vezes entra chorando e em alguns minutos está dormindo...ou simplesmente quetinho, descobrindo o mundo à sua volta. Hoje, após a aula de Ioga, tivemos que dar um pulo na concessionária para pegar um documento. Bem, como depois da aula ele deu uma boa mamada e fomos para o carro com ele apagado no sling pensei que chegaríamos em casa com Davi sonhando. Estava enganada.... parece que o carro despertou o moleque que ficou “batendo papo” comigo durante praticamente uma hora... Lógico que chegou morto em casa, mamou e apagou no carrinho...depois da sonequinha, o banho de balde (prometo que escrevo sobre isso nos próximos dias). Agora está com o pai, sendo ninado, na maior mordomia...

Esta história me fez lembrar um episódio engraçado. Pouco antes de Davi completar dois meses, em maio, fui com uma amiga na concessionária pegar o carro novo. Estava com um modelo básico, sem ar e direção hidráulica... Fiquei um ano e meio com ele em Salvador, mas andar com nenem em carro sem ar numa cidade tão quente é tortura... Enfim... Eu e Ellen, minha amiga, fomos pegar o carro. Davi, no bebê conforto, se comportou bem. Chegou dormindo, acordou, mamou na concessionária. Mãe de primeira viagem que sou, quando ele apagou na segunda mamada, ainda na loja, coloquei ele no bebê conforto e disse para a minha amiga. Vamos nessa, ele apaga no carro.
Como já era quase 19h, estava tudo engarrafado, o filhote acordou aos berros. Sabe aquele chorinho doído, em que o nenem fica sem fôlego? Imagina uma coisinha de pouco mais de um mês fazendo isso. Minha amiga foi ficando nervosa (muito mais que eu, para falar a verdade)... Pensando rápido no que fazer para melhorar a situação, decidi entrar no estacionamento do Hospital Aliança. E lá se foram uma hora e meia, entre mamada, arroto e a primeira troca de fralda no carro, menos de quarenta minutos depois de estrear o novo veículo... Valeu a dica de parar em estacionamento para amamentar... melhor que correr o risco de ser assaltado em pleno acostamento...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Maternidade impulsiona negócios: Uma engenheira química de Gramado que fornece produtos para mães e bebês em todo o País

Desde que ingressei no maravilhoso planeta maternidade descobri assuntos nunca antes imaginado e como eu, algumas mães reuniram curiosidade, disposição e criatividade para materializar algo. Seja escrever um blog ou abrir um negócio direcionado aos pequenos e às mamães. Inauguro no blog hoje, a primeira de uma série de entrevistas que pretendo fazer. Conversei, por email, com a empresária Bettina Lauterbach, proprietária da Babyslings, em Gramado (RS). A idéia de bater um papo com ela se deu porque li várias vezes referências a ela ou seus produtos em discussões de mães em listas de discussões e comunidades online. Como acredito que seus produtos destinam-se a mães que têm o ponto de vista da maternidade (e forma de criar os filhos) que de alguma forma são parecidos com os meus, resolvi conhecê-la um pouco melhor! Espero que aprecie do papo!

A engenheira química Bettina Lauterbach tem 42 anos e é mãe de duas meninas de 11 e nove anos. Formada pela UFRJ, com mestrado pela Unicamp, foram os dois rebentos sua inspiração para tornar-se empreendedora e funda, em 2004, a Babyslings (www.babyslings.com.br). A empresa fornece produtos para todo o Brasil, tem clientes na América do Sul (varejo) e conta com quatro pontos de distribuição em Portugal e Espanha. No Brasil tem parceiros em Minas Gerais, Distrito Federal e Pernambuco. “Quando me formei e fui trabalhar não gostei do que encontrei lá fora. Teoria e prática na vivência profissional são bem diferentes. Abandonei o chão de fábrica para pensar melhor na minha vida. Casei, tive duas meninas e justamente pela minha necessidade de encontrar soluções alternativas ao que o "protocolo" pregava como correto em termos de filhos (nascimento/amamentação/educação) fui descobrindo um mundo diferente, desconhecido para mim até então”.
Ela lembra que “slingar” a filha nove anos atrás era um absurdo muito maior do que ainda é hoje em dia. “A empresa surgiu disso, a maioria dos nossos produtos entraram em nosso catálogo após sugestões de mães que não encontravam o que procuravam no mercado”. Segundo Bettina, todas as funcionárias da empresa estão envolvidas de alguma forma com bebês e crianças pequenas e elas próprias utilizam os produtos em seus filhos, o que permite enxergar necessidades e oportunidades e o aprimoramento constante. As fraldas ecológicas, espécie de calça-enxuta da nova geração, absorventes ecológicos (que substituem as tradicionais fraldas de pano) e outros itens, são resultado deste diálogo com o consumidor. “Já confeccionávamos slings, que é um produto diferenciado, foi natural atrairmos pessoas com uma outra visão. Um produto deu espaço para outro”, destaca. “Sempre fiz questão, desde o início, de cuidar do atendimento ao cliente eu mesma, o que me deu espaço para escutar o que as famílias tinham a dizer”, afirma.

Conheça uma pouco mais sobre a empresária:
Você acha que a sensibilidade em relação ao Meio Ambiente tem aumentado entre as mães? Ou é um movimento isolado em que a praticidade da fralda plástica (descartável) acaba por prevalecer?
Acredito que a sensibilidade de qualquer pessoa, independentemente de ser mãe, em relação ao meio ambiente tem aumentado de forma geral, mas é diretamente confrontada com o dilema teoria x prática. As mães não são mais sensíveis à isso especificamente. A praticidade das fraldas descartáveis ainda prevalece pois o dia-a-dia nos exige muitas posturas distintas. Mas há a abertura, o que é genial.
O fato de vocês estarem instalados em Gramado (fora do eixo econômico Rio-São Paulo), impede uma expansão de maior fôlego?
De uma certa forma, sim, em termos de prazos. Tanto para receber e adquirir matérias primas quanto para enviar produtos. Todos os materiais utilizados vêm de fora, nada é comprado no mercado local, o que exige uma certa logística, uma programação mais rigorosa. Por outro lado, temos contato direto com nossas colaboradoras, moramos relativamente próximos e isso gera uma empatia maior pelo trabalho e objetivo final, o que não existiria num centro urbano de maior porte.
A utilização de slings, fraldas de pano (exclusivamente ou alternada com as descartáveis) e técnicas como banho de balde marcam uma filosofia não muito convencional de criar os filhos, não é mesmo? Acha que essa tendência irá se expandir?
Sim, proporcionalmente ao acesso à informação. Tudo isso só foi possível diante do crescimento do uso da internet. A mídia convencional não se interessa pelo "fora do padrão", mas a curiosidade ou necessidade das pessoas gera a procura de informações na net. E a descoberta destas informações leva à difusão de filosofias não muito convencionais. A mídia divulga o comportamento gerado pelo acesso à informação. Poderia ser o inverso, mas não é (risos).



terça-feira, 29 de junho de 2010

Sorrisos e balbucios alegram a casa

O desenvolvimento motor e sensorial do bebê é muito rápido, chega a surpreende. De uma semana para a outra, a criançafica mais atenta, esperta e demostra novas habilidades. Davi, uma semana antes de completar três meses intensificou os arrulhos e balbucios, em diálogos comigo e o pai. Agora está interagindo também com outras pessoas, respondendo com deliciosos sorrisos desdentados e batento um papo gostoso.
Os olhos, vivos, observam tudo a sua volta, dá a impressão de um computador, captando todos os dados possíveis. Nesta fase, os cochilos durante o dia, e as mamadas, são fundamentais, tanto para as sinapses do cérebro, quanto para que o hormônio de crescimento entre em ação. E nós, mamães de primeiras viagens, vamos descobrindo mecanismos para fazer nossos rebentos tirarem uma sonequinha restauradoras para eles e pra gente... Afinal é quando dá tempo de escrever algo, resolver alguma coisa sua, ler...ou aproveitar para também dormir.
Davi acorda elétrico, pode ser às 5h, 5h40 ou 6h20 da manhã, mas cada vez mais sorridente e disposto a conversar. Uma alegria começar o dia assim. É como se fosse uma terapia diária do riso. E a gente vai (re) aprendendo que o ser humano se forma e molda no dia-a-dia, numa velocidade mágica, com a especificidade e unicidade maravilhosa de cada indivíduo. Estou amando descobrir um pouco mais deste serzinho especial que colocamos no mundo!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ampliando horizontes

O último ano de minha vida foi marcado pela retomada de relações/amizades do passado e criação de novos elos. É curioso que todo este movimento tenha coincidido com o período de gravidez e mudança iniciado com a decisão de deixar emprego em Brasília e acompanhar Luciano para Salvador, onde ele tinha proposta de emprego. Para mim foi uma retomada no campo profissional, mas com o conforto de chegar em uma cidade onde tenho boas e sólidas amizades: da infância, da faculdade e profissional. Mudar para cá, em setembro de 2008, me permitiu voltar a conviver, mesmo que não com a freqüência que eu gostaria, com amigos que “herdei de meus pais” (amigos de meus pais que considero como tios ou avós e também filhos de amigos que são como primos), bem como com amizades que construí ao longo dos anos.
Tem amiga de faculdade, amizades que surgiram no início da carreira, etc. É que logo após me formar, em Minas, vim passar uns dias em Salvador e acabei arranjando um emprego... fiquei dois anos na cidade, mas acabei voltado para Belo Horizonte. Quinze anos depois, reencontrei pessoas queridas, algumas que não vi durante todo este período, mas que o reencontro foi suficiente para a continuidade da amizade. Além dos encontros em Salvador, com vários amigos distantes, que estão mais próximos nos últimos meses, seja pela possibilidade de contato virtual, seja por terem aparecido na cidade.

Mas o legal mesmo foi consolidar algumas amizades importantes no último ano. Não estou citando nomes para não esquecer ninguém, e não ser injusta, mas no campo profissional, e também da aula de ioga ou water bike, surgiram amigos. A perspectiva, com a maternidade é que o horizonte se amplie, com o contato com novos pais, interessados em um mundo melhor para seus filhotes. Que nesta nova jornada, agora ao lado de Davi, surjam e reapareçam pessoas que nos enriqueçam e partilhem bons e inesquecíveis momentos... como os que tive na infância.
(mais isso é assunto para outro texto!)

domingo, 27 de junho de 2010

Três meses de aprendizado e amor


Dia 26 de março de 2010 ficará na memória minha e de Luciano como a data que mudou nossa vida e nosso amor. Chegou Davi, filho que esperamos com muito amor e que tem mudado a rotina e o sentido da família que escolhemos montar depois de quase cinco anos juntos (desde namorados, namoridos e casados). O amor que sentimos por um filho é realmente inexplicável, não chega perto do que eu imaginava, quando ele era apenas uma sementinha crescendo e desenvolvendo em minha barriga.
O mais legal nisso tudo é ver a velocidade com que o pimpolho se desenvolve. Aquele pingo de gente, totalmente dependente vai descobrindo os sons, imagens, texturas, sorrindo, demonstrando suas preferências. É uma delícia ver como ele vai se transformando e amadurecendo... Como ele já demostra o que gosta ou não. É já temos percebido traços de sua personalidade única. Mas chega de blablablá, para comemorar a data posto uma foto da família... foi tirada no domingo passado, quando assistíamos o jogo do Brasil!

sábado, 26 de junho de 2010

Instinto materno

Nunca fui de fazer muitos planos quanto à maternidade. Se é que fiz algum planejamento na vida, a maioria foi direcionado à carreira. E a vida fui seguindo, passei por vários empregos, na Bahia, em Minas Gerais, em Brasília. Tive alguns relacionamentos mais sérios, mas nunca pensei em ter uma família com nenhum deles, até que eu e Luciano nos encontramos. As coisas aconteceram tão naturalmente... Que chegou um dia e decidimos que nosso amor merecia ser selado com um filho.
O engraçado é que há mais ou menos um ano, procurei do Dr. João Paulo Farias, para fazer uma consulta e me preparar para engravidar em 2010. Começamos com vários exames de sangue e ultrasson, para definir dieta, vitaminas etc. Mas surpresa, um ultrasson “com problema” teve que ser repetido duas semanas depois e, bom: “parabéns mamãe, você está com seis semanas”.
A notícia foi recebida com entusiamos por nós dois embora tivéssemos planejado casar antes... Moral da história, “casei grávida”, três meses, em pleno ano de 2009, já não era mais adolescente. Mas o legal é que durante a gestação já senti o instinto maternal aflorando...
E percebi que não adianta planos ou receitas, cada um sabe como deve se relacionar com sua cria. Chega a ser primitivo, mas você descobre. Não tenho vergonha de dizer que a primeira fralda que troquei na vida foi a de Davi, sem treino ou nada parecido...assim como o primeiro banho em bebê, etc... (este a gente teve uma “demonstração” com um boneco...e eu vi na maternidade, só)... Mas é legal a gente se reconhecer mamífero...
Confesso que jamais pensei em mim como um mamífero...e muito menos imaginava que um ser indefeso fosse precisar de mim para se alimentar e aprender a viver...é um sentimento mágico, tanto quanto o que observamos entre os outros animais, chamados irracionais... mas o instinto é o mesmo....e o amor... inexplicavelmente incondicial

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Enxoval: essencial e supérfluo

Nunca fui muito consumista e sinceramente pretendo transmitir ao Davi este valor. Há muitas coisas mais importantes no mundo, como atividades artísticas, intelectuais e o convívio com amigos, que o consumo de bens materiais. Eu e Luciano conversamos muito isso, que os presentes terão datas certas: dia das crianças, aniversário e Natal, e que evitaremos ficar banhando ele de presentes ao longo do ano. Lógico que roupas e outras peças vão sendo compradas a partir da necessidade, mas nada de exageros.
Ainda na gravidez li um artigo que confirmou essa minha preocupação. A psicóloga, cujo nome não lembro neste momento, comentou que crianças que não convivem na infância com a frustração (e isso inclui não ter o brinquedo que pediu à mãe ou avó), terão mais dificuldades, quando adultos, para enfrentar perdas, comuns na vida de qualquer um. Além disso, a vida é um aprendizado desde que saímos do útero e cada um tem que ser criado dentro de sua realidade.
Mas me alonguei num “nariz de cera”* e não fui direto ao “lide”*. Voltemos ao enxoval. Para falar a verdade não fiquei tão ansiosa com o enxoval de Davi. Nunca achei que fosse necessário muita coisa, além do quarto montado e itens para higiene do neném (banheira, potes para algodão e cotonete, garrafa térmica). É verdade que alguns itens acabamos comprando depois do nascimento do Davi, pois demoramos um pouco, mas fazendo um balanço hoje, acho que acertamos na quantidade de itens. Mas eu compraria mais lençóis com elástico e fronhas, ao invés de conjuntos completos e lindos. Afinal, durante muitos meses o bebê não vai se cobrir com o lençol de cima...
Comprei a banheira de banho com suporte, mas sem o trocador, que achava besteira. Hoje, como o quarto do Davi é pequeno, teria comprado a cômoda e a banheira completa, afinal, sozinha em casa com o bebê, ajuda muito...mas vá lá...dizem que daqui há uns meses o banho será mesmo no boxe do banheiro com a banheira no chão. Também teria comprado o balde para o banho noturno antes dele nascer... O kity berço, é mais decorativo, mas também protege o neném de se bater no berço. É o que dará o tom na decoração.
A babá eletrônica não comprei... moramos num apartamento pequeno, dois quartos. Sempre lembrava do texto que li no blog de um pai (quando Davi ainda estava na barriga) que dizia algo como. “Se seu filho precisar de você, você irá escutar”. Acho que seria útil quando você está na casa de alguém... para deixá-lo em um cantinho mais silencioso... Uma forma de você se certificar que ele está dormindo ou sossegado sem ficar toda hora indo e voltando para vê-lo.
Itens essenciais são as fraldas descartáveis (teria comprado mais pacotes de RN, difíceis de encontrar), muitas de pano, que têm função multiuso, e os paninhos de boca, que eu achava uma frescura mas agora uso sempre, e vários por dia.
Tem também a tal da bolsa da mamãe... Tem gente que compra duas, uma grande o outra pequena...eu optei apenas pela maior, em tom neutro, para usar em saídas rápidas e mais longas, ou até em viagem. Acho mais prático. Ainda do enxoval da mamãe, não acho tão necessária a camisola de amamentação ou o sutiã de amamentação, há modelos tradicionais que fazem a mesma serventia e são mais baratos...
Itens como mamadeiras, talheres, esterelizadores, potes para armazenar leite, acho melhor esperar o neném nascer, afinal, se tudo der certo ele só vai comer e beber outra coisa que não seja o leitinho da mamãe, aos seis meses. As lembrancinhas de visita, não comprei porque Davi nasceu antes do previsto, mas no final das contas, acho que se não tiver com dinheiro sobrando ou não dispor de tempo ou talento de você mesmo confeccionar, não faz falta.... quem sabe fica para o aniversário de um aninho, ou nem isso...

Ah, algodão, cotonetes, álcool, sabão de coco - ( que serve para limpar tudo: roupas, chupeta, brinquedos) - eu teria comprado muito mais e bem antes.... a gente usa que é uma beleza.... kkkk. Também teria comprado com antecedência o balde e as bacias para lavar a roupa do nenem e o cesto de roupa limpa.
Meias e sapatinhos perdem em velocidade relâmpago, ao menos o Davi... roupas não são necessárias muitas. Davi perdeu as primeiras agora, já com quase três meses, mas muitas crianças nem chegam a usar as menorzinhas....Eu teria comprado mais conjuntinhos de bodies com calça e casaquinho (de malha)...só comprei um, para sair da maternidade...., e nem saímos de lá com ela...só o sapatinho vermelho seguiu a tradição. Manta, umas três são mais que suficientes. Muitos bodies, algumas camisetinhas e calças de malha avulsa, ótimos pijamas...
Quem mora em Salvador, fuja da ideia das vendedoras do “kity saída da maternidade”, geralmente com manta de lã...que dificilmente usará aqui...a não ser que ligue o ar condicionado diariamente e com a temperatura bem baixa... Toalhas de banho, comprei umas três, ganhei outras duas. Aliás, presente é o que não falta... e o guarda-roupa de Davi, que estava bem básico, deve estar com roupas que servirão até um aninho... Isso é bom...uma ajuda de amigos e familiares à nova família. E, apesar de ser contra consumismo, o presente de boas-vindas tem um significado bonito, vem cheio de boas intenções.
Não sei se este texto foi útil ou interessante. Comecei a escrevê-lo hoje cedo, mas aí fui passar o dia na casa da minha amiga Cândida (com o Davi, já que o Lu trabalhou até tarde)... É que aqui no Nordeste São João é feriado e dos mais importantes, não dá para passar em branco... Foi um dia bem gostoso, com papo, almoço e o Davi mamando e tirando uma sonequinha no meio da sala, no cochonete. Ano que vem, com certeza iremos numa festinha, e aí será outro post.

Viva São João!

* Expressões do jornalismo. Nariz de Cera é quando o texto tem uma entrada floreada que não vai direto ao fato. Lide é a abertura do texto jornalístico, responde às perguntas básicas. Que, Quem, Como, Quando e Por Que.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Descobrindo o corpo...

Como quase toda manhã brinco uns quarenta minutos com Davi peladão (privilégio de quem mora em Salvador, é verdade). Uma forma dele ficar menos tempo com fraldas e de fazermos massagem (shantala), logo depois vem o banho, etc e tal. Bem, hoje, logo após a massagem, tive que fazer algo e pedi para minha ajudante segurá-lo. Ele estava peladinho, sobre a fralda e ela o pegou... De repente a Nide (nome dela) começou a ri e me chamou. Ele estava numa boa segurando o pinto! Foi divertido, fiquei nervosa e perdi o lance (queria fotografar).
Foi então que lembrei que quando a minha irmã esteve aqui, em maio, e meu pequeno estava com pouco mais de um mês, fomos dar um banho nele e Davi ficou relaxado, na boa...segurando o pinto... foi na realidade a primeira vez, ao menos que tenhamos visto. Então fuçando meus emails achei a foto tirada pela madrinha-coruja... É uma figura o meu filhote...Neste e em outros lances... Bom, agora vou nessa que é tarde e tenho que preparar nosso banho de balde. Tema que, prometo, deve ser umas das próximas postagens!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Jornalista, Mulher, Militante e Mãe

Não precisa ficar assustado que este texto não será um discurso feminista falando da vida multifacetada das mulheres que se dividem entre a casa, criação dos filhos, trabalho e, porque não, militância política. Sempre dei conta e me virei bem em cada um desses papéis, com exceção da criação de filhos, afinal, ainda não era mãe... kkk.
Mas eu estava aqui, lendo, enquanto Davi tira uma sonequinha ,e de repente comecei a rir sozinha. Lembrei de duas personagens de TV, da época de minha adolescência (anos 80). Elas eram jornalistas e de certa forma marcaram. Uma era interpretada pela Deborah Bloch, na TV Pirata. Não lembro o nome dela, mas se apresentava sempre acrescentando ao nome a frase “jornalista e mulher”.... Fiquei imaginando ela com um bebezinho, bem descolada, um pouco atrapalhada...

A outra personagem que me veio à memória foi a Zelda Sscott , interpretada pela Andréa Beltrão em Armação Ilimitada. Irreverente, apaixonada, ela era uma estagiária de jornalismo. Gostaria de vê-las agora.... cuidando de seus bebezinhos...
Mas isso é só uma viagem de uma mãe de primeira viagem que  não está afim de escrever sobre maternagem e outras coisas hoje!.... kkk
Tenho uma proposta! Alguém se habilita a propor como estão estas duas jornalistas agora???? Dividindo-se entre redações, reuniões de pais, saindo à noite? Abandonaram a carreira, continuam casadas? foram mãe solteira??? Dia desses eu me inspiro e escrevo a versão da vida de cada uma...

Teoria e prática:um meio termo


Como em tudo na vida, quando se fala em maternagem (mãe como vetor de educação e desenvolvimento,, por meio de afeto, encorajamento e apoio), teoria e prática muitas vezes se confrontam. Quando fiquei grávida comecei a ler sobre assuntos sobre os quais nunca me aprofundei e por isso não tinha um ponto de vista formado. É o caso do uso da chupeta. Sempre soube da fase oral da criança, nos primeiros meses de vida (necessidade de sucção) e que o uso prolongado não é bom para os dentes. Nada além disso.
Meio que veladamente, tinha decidido que meu filho não usaria de forma alguma. Não tenho simpatia pelo uso da chupeta como cala-boca para bebês. Afinal, eles só choram por não têm outra forma de se expressar. Ainda assim no enxoval de Davi havia uma, tá certo que foi presente, do meu querido amigo Robson, que é tio de vários sobrinhos e no fundo tem mais experiência que eu.... Foram nos primeiros dias de vida de Davi ainda, numa crise de cólica, que ele usou o acessório... Como toda mãe de primeira viagem não sabia o que fazer além de manter a calma. Afinal se o nenem percebe que estamos ansiosos fica ainda mais nervoso...Mas para tentar acalmá-lo dei a chupeta. Ele pegou.
Bem, para falar a verdade, pegou enquanto tinha dor...ele não fica com chupeta muito tempo e eu ofereço poucas vezes, quando vejo que ele está com dificuldade de  pegar no soninho, quando ele está meio molinho de vacina ou quando está muito agitado, para se acalmar . Ontem, por causa dos fogos, que o deixam assustado, resolvi dar a chupeta para ver se distraia. Ele encarou como um brinquedo e foi bem divertido. Pegou com a mão e ficou balançando, tentando colocar na boca, rindo...mas chupar que é bom, nada...kkkk. Não registrei o momento com foto, mas tá aí a dica... Me rendi à chupeta, mas de forma controlada e ninguém além de eu ou Luciano dá chupeta pra o Davi...Sabemos a hora que ele pode estar precisando...
Cada família vai encontrando sua fórmula, não é mesmo?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Primeira saída social – programa “de adultos”


Hoje fomos assistir o jogo do Brasil e Costa do Marfim na casa de um casal de amigos (Fernanda e Júlio) e Davi fez seu primeiro programa “de adultos”. O pimpolho se comportou bem...chegou acordadinho, distribuiu sorrisos desdentados, brincou...olhou a TV, ficou no colo dos "tios". Mas não conseguiu tirar a tradicional sonequinha da tarde... muita agitação, fogos e tal...Ainda bem que a cólica, que marcou o jogo passado, não veio. O legal foi que, como num passe de mágica, a partir das 19h, dormiu no meu colo (não aceitou ficar no sling desta vez...queria mesmo o aconchego...). É curioso, quando tem muita novidade e estímulo, Davi fica mais faminto, uma forma talvez de se sentir acalentado. Mas estou com sono e este texto é só para ter uma desculpa e colocar a foto do torcedor mais lindo do Brasil..., com a mãe-coruja, é claro!

sábado, 19 de junho de 2010

Amamentação - A arte de ignorar as críticas e idéias alheias

Se tem uma coisa que eu sempre tive certeza que faria era amamentar. Inclusive foi uma tristeza profunda quando, após o parto natural (uma vitória minha e de Davi), não pude colocá-lo direto no peito. (Ele precisava estabilizar respiração e tal, não vou usar termos médicos, não é minha área). Mas enfim... A decisão que tinha feito acabara de ser dificultada por duas coisas. A primeira é a política, no meu ponto de vista equivocada, do hospital e plano de Saúde. Tudo bem, após o nascimento do Davi, às 17h20, só pude reencontrá-lo no neonatal por volta das 23h... Está certo que eu tinha que me recuperar e tal, mas não aguentava de saudades.
Ainda baqueada, para o tempo passar rápido, eu não conseguia dormir... passei umas 200 mensagens, para Deus e o Mundo, avisando que nosso pimpolho tinha chegado. Quando desci e vi aquele ser indefeso, foi uma emoção e a primeira frase que tinha dito, ainda na sala de parto, foi repetida inúmeras vezes.... “Te amo, te amo, te amo...." Só assim consegui voltar ao quarto e dormir várias horas, até pela manhã. Ok, no outro dia pude ir várias vezes ao neonatal, aberto 24h para a mãe.... podendo inclusive colocá-lo no seio (embora estivesse se alimentando com sonda)... O segundo equívoco se deu no dia seguinte, quando eu tive alta e o meu filhote não.
Toda a logística de deslocamento, mais o abalo emocional do parto e de um recém-nascido no hospital me deixaram muito estressada e só conseguia que ele pegasse no meu peito umas duas, às vezes três vezes ao dia. Enfim... no quarto dia, da noite para o dia, meu peito encheu, empedrou, ficou muito dolorido. Davi não conseguia pegá-lo chorava, ficava irritado... Enfim, os pediatras complementaram com NAN e deram alta numa terça-feira à noite... (este seria o terceiro equívoco, talvez o mais grave...podeiram ter dado alta no outro dia bem cedinho, dando um dia inteiro de adaptação à nova rotina...menos traumático para mãe e bebê).
Caraca, fiquei puta da vida! Não tenho outras palavras...eu abalada, com dores, tendo que ir para casa com um bebê indefeso... Lógico que eu, mais que ninguém, estava louca para recebê-lo em casa, mas não neste estado... Enfim, meu peito estava tão empedrado que Luciano teve que comprar NAN no meio da madrugada, para Davi se acalmar e dormir...No dia dia seguinte ele alugou uma bomba de leite... A rotina passou a ser, massagem, compressa de água fria (feitos por minha mãe), tirar leite com a bomba e depois dar de mamar... Com uma semana tudo se normalizou...
Por ignorância, e seguindo a orientação da pediatra do neonatal, dava NAN à noite, quando pensava que ele estava irritado por eu “não ter leite”. Quando fomos à pediatra e ele não tinha ganhado peso (o que é super normal nas primeiras semanas), contei do NAN, que ela suspendeu na hora... foi impressionante.... as cólicas que eram diárias diminuíram e ele passou a ficar mais encorpado... alívio, enfim estava amamentando, como sonhei...
Aí fui pesquisar e descobri outros equívocos do hospital, davam leite industrializado em mamadeira, e não em colherinha ou com uma seringa... mas enfim, foi bom pesquisar e ter contato com uma médica militante das "amigas do peito"... Descobri a amamentação por livre demanda, sem forçar o bebê a ter horários de alimentação pré-estabelecidos. A idéia é respeitar o biorrítimo do neném. Aderi e minha vida e de meu filho melhoraram muito. Estou feliz com esta descoberta, fiquei mais relaxada e hoje Davi mama na cadeira de alimentação, na cadeira do computador, no sofá, na cama de solteiro do quarto dele (aliás, de madrugada é nosso cantinho especial), em minha cama, na rua, no sling....
É muito legal também passar a identificar o choro que é de fome, e descartar outras razões, aprendizado que só é concretizado mesmo com a experiência... Mas quando tudo parece perfeito, a gente tem que enfrentar outras coisas para amamentar. Principalmente a ideia equivocada de muita gente que só leite materno é muito pouco para a criança. E dá-le sugestão de dar água para não desidratar, chá para não ter cólica, mingau de maizena para engordar... A frase, "será que seu leite não está fraco, por isso ele não engorda?" é a que mais me irrita. Afinal, cada criança tem um biotipo e engorda dentro do seu ritmo...O que importa é que nós sabemos que o desenvolvimento dele está ótimo, que ele é muito comprido e não tão gordinho e que é um charme de criança, assim como as gordinhas rechonchudas, as pequeninas.
É só passar uma hora na sala de espera do consultório dos pediatras para descobrir várias belezas distintas de bebês.... Um nenem de nove meses menor que um de seis, mas super esperto e expressivo, uma menina de dois meses que parece que tem seis e só mama leite materno. Um menino de seis meses que é super sapeca, outro que é super zen... Uma delícia descobrir o mais óbvio de tudo.... “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é....” e eu completaria da música, “cada um sabe a delícia e peculiaridade de sua cria” e escolhe a melhor forma de alimentá-lo, seja com leite materno ou industrializado, o amor e o respeito garantirão uma criança feliz, equilibrada e que com certeza contribuirá para melhorar este Mundo!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Babador


Hoje estava pensando em escrever sobre enxovais, o que vale a pena e o que não vale comprar, ou talvez sobre chupetas, estava aqui decidindo...
Mas aí, deixei Davi no carrinho, ao meu lado, e estou quase babando... É, quem está precisando de babador por enquanto sou eu, e não ele... ele está na boa, me olhando e brincando, com as mãos e pés...além dos bonequinhos, super confortável eu seu carrinho.
É impressionante o desenvolvimento do ser humano, tanto cognitivo como motor... A pediatra dele, Dr. Regina, que ele visitou hoje, disse que agora é uma velocidade monstra... e que posso continuar a conversar, brincar e dar muito carinho...que sacrifício hem???
Estou tão coruja que resolvi postar a foto e um vídeo (flash)!!!

Babem!!!! Enquanto isso vou brincar um pouquinho!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Reflexão, diversão e quem sabe novas amizades!

Domingo passado (13/06) Davi foi em sua primeira festa junina. Na realidade fomos pela segunda vez ao Encontro do Grupo Mães e Muito Mais. A idéia é muito legal, uma das pioneiras foi a Nádia Mota, “psicóloga, educadora, mãe e muito mais” (blog na minha lista), que me contou que um grupo de amigas resolveu promover encontros de mães de primeira viagem. “Fizemos várias reuniões, mas eram apenas eventos sociais, entre amigas. Pensamos em fazer algo mais interessante”, lembra. Desde então, o grupo cresceu (cada uma convidava uma amiga ou conhecida) e a reunião mensalmente conta com uma palestra, lanche para as crianças e brincadeiras na área do Museu da Criança, onde são feitos a maioria dos encontros. O tema da palestra ou atividade dirige-se aos bebês e crianças (existem pais de crianças maiorzinhas, do grupo pioneiro e que aderiu depois) e aos casais. No mês passado, participamos de uma demonstração sobre a massagem Shantala e assistimos uma palestra sobre gestação extra-útero e o uso do sling (esse item essencial no enxoval de qualquer grávida).

Neste domingo, a pisicóloga Fátima Santa Rosa falou sobre o “Nascimento” dos pais e a vida do casal. Foi um papo muito proveitoso. Só não foi melhor porque o Luciano estava de plantão e chegou mais tarde, na hora dos comes e em tempo de dançarmos um forrozinho a três. Foi proveitoso o debate que surgiu e interessante ver como há pontos de vistas diferentes sobre a criação de filhos e a maternidade/paternidade. A questão do bebê dormir na cama do casal foi um dos pontos que não teve consenso. Cada um deu sua razão. A lição que ficou é que, mesmo que o bebê durma com os pais o casal tem que ter um tempo para si, privacidade. Não deixar de ser o homem/mulher, namorado/namorada e assumir apenas o papel pai/mãe. Afinal, a vida é assim mesmo, multifacetada.
Bem, é isso, estou feliz pela oportunidade de participar do grupo, e embora seja sempre corrido e Davi mame grande parte do tempo, aos poucos vamos conhecendo melhor as pessoas, trocando experiências, e quem sabe, construindo grandes amizades (o que com certeza já aconteceu desde que o grupo existe).

PS: a foto é de Nádia Mota