domingo, 6 de junho de 2010

Mãe Canguru – novas redes...


Um presente pode gerar movimentos interessantes em nossas vidas. Logo que soube que estava grávida, Débora, uma amiga que mora em Brasília, disse que o canguru era presente dela. Já tinha me apaixonado pela foto de Otto, filho de Miriam Kênia, uma amiga que mora em Sampa e é uma mãe pra lá de descolada. Enfim, pouco depois de um mês do nascimento de nosso pimpolho chega o belo presente (foto). Branco e azul, bem charmoso. Confesso que estava ansiosa para experimentar.

Marinheira de primeira viagem, achei que estava grande, mas fiquei insegura. Usei com o Davi mas desconfiava que ele estava muito embaixo. Comecei então uma jornada para apurar o que pudesse. Telefonemas e trocas de emails com amigas que "entendem" do assunto, pesquisa na internet, com direito a acessar vídeos, artigos, blogs e entrevistas sobre slings (o nome, em inglês, para os carregadores de bebês utilizados há séculos). O mais legal é que mapliei minha rede de contatos. Em Salvador descobri a Chenia, mãe de Zaya. Ela se apaixonou tanto por esta forma de carregar bebê que hoje fabrica uma linha de slings (de argola, pouch e wrap). Liguei para ela e acabei indo assistir uma palestra sobre o assunto, com Luciano e Davi.

No Rio conheci Rosane Dias, uma avó coruja de duas gêmeas que estão com pouco mais de quatro meses. Carioca típica, ela é a fabricante do sling que ganhei de Déb, e não só trocou emails, como me mandou material sobre posições para colocar o bebê no carregador. Ontem estreei o sling que ela me mandou de presente, azul, em tecido bem leve. O que ganhamos da Deb ficou com Luciano, que tem usado. Eu, agora, estou com dois, o que compramos na Umbiguinho (da Chenia) e o que veio de presente. Acho que terei uma coleção...

Tudo isso para dizer que um filho, além de fraldas, choros, risos e felicidade, proporciona a oportunidade de descobrirmos temas novos, pessoas interessantes, enfim, de nos reciclarmos! Por enquanto tenho usado em casa, ao menos uma vez por dia e para pequenas saídas, mas pretendo começar pequenas caminhadas com Davi. Assim ficamos ambos felizes: ele aconchegado na mãe e eu, podendo sair de casa e dar uma arejada, nem que seja uma ida à locadora, ao salão, ou uma simples volta no quarteirão...

3 comentários:

  1. Que legal! Acho muito interessante o uso do sling, e vocês ficaram lindos!
    Pena que comigo não funcionou. Quando estive em Salvador com a Rebeca em fevereiro, ela estava com 2 meses e não consegui encaixá-la no sling. Morria de vontade de ter um, mas não queria comprar sem antes testar. Ela ficou toda tortinha, chorando e não consegui de jeito nenhum, mesmo já tento lido e paquerado com o sling a muito tempo, não rolou. Testei mais de uma vez e desisti. Acho que pra mim foi até melhor porque não acostumei ela no colo e ela fica bem quietinha no seu bebê conforto (coisa rara de se ver em outras crianças) todo mundo se admira! Se eu tivesse conseguido usar o sling talvez ela tivesse se acostumado mais em colo porque eu ia adorar ficar com ela agarradinha em mim!
    Beijossss

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  2. O Davi está tão confortável! E que soninho gostoso!!!

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  3. Oi Raquel, pois é, cada mãe vai descobrindo a melhor forma de dar aconchego ao seu bebê né? E o mais legal é que a gente descobre o q eles curtem!!! bijão em vocês!

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