segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Adaptação Escolar dois anos depois (Parte I)

                     Há exatos dois anos e um mês eu e Davi chegamos em Barcelona, cidade que acolheu Luciano, cinco meses antes, em um novo desafio profissional. A decisão foi conjunta mas nossa preocupação com a adaptação escolar era grande. Eu cresci mudando de cidade dentro do Brasil e fora, por causa do trabalho do meu pai e depois por meu trabalho e escolhas, mas havia a preocupação com o pequeno.

                    Desde o início da vida escolar buscamos escolas inspiradas no construtivismo e ficamos muito felizes com os resultados da Recanto de Viver (em Salvador) onde Davi ficou toda a educação infantil, e o Módulo Crearte (também em Salvador), onde Davi iniciou o primeiro ano fundamental. Confesso que neste último a adaptação não foi fácil, mas hoje creio que por ter coincidido com a mudança do pai antes de virmos, Davi apresentou alguma resistência. Na época, creio, ele não compreendia que tratav-se de uma separação temporária.

                  Após conversar com alguns professores e de muita pesquisa e consulta, decidimos que o Espanhol (Castelhano) e o Catalão seriam aprendidos naturalmente, na escola e no dia-a-dia, quando chegássemos à Espanha. Nos empenhamos em acompanhar o início da alfabetização em português. Acredito que a decisão foi acertada pois entre fevereiro e agosto Davi deu um avanço no que havia aprendido e quando inciou aqui o primeiro ano, aprendeu outros dois idiomas mas já conhecia o mundo das letras (que começou a ser apresentado no ensino infantil).

               Decidimos que Davi iria para uma escola pública e quando cheguei no Consórcio de Educação de Barcelona, me informaram que deveria indicar as cinco escolas que preferia para verificarem onde haveria vaga. Pesquisei escolas que tinham uma base construtivistas e que eram abertas ao multiculturalismo. A Torrent den Mellis, onde Davi foi enviado, havia sido minha terceira opção basicamente pelo tamanho (na época considerei uma escola grande), mas hoje acredito que é o ideal para uma criança no primário. Além disso, estou muito satisfeita com a abordagem da Educação e com a participação dos pais na gestão escolar (por intermédio da AMPA, a associação de pais e professores, muito forte na Espanha e presente em escolas públicas e privadas).

Alguns registros do primeiro ano de Davi no Ano 2016/2017 já que o ano escolar é de setembro a junho.

Pisando Uvas ao visitar uma Verema (produção de uva)

Davi ao fundo, penúltimo de vermelho, levando lixo reciclado para o ponto verde da prefeitura, que visitou a escola

Celebrndo o Carnaval, com os colegas do 1oB e a professora Carma

Atento á explicação de como se produz argila em uma visita uma fábrica de argila

Davi com a mão na massa na fábrica de argila...


quinta-feira, 30 de março de 2017

Retomando a viagem



Pausa na livraria numa tarde de domingo (2016)


Estava aqui fuçando o blog que há praticamente dois anos está parado (tirando uma única postagem em 2016)...

Fiquei desmotivada após a partida de meu pai...

Depois, mudei de emprego, mudei de país... enfim... muita coisa se passou e Davi agora um rapazinho, com sete anos.

Há sete meses viemos para Barcelona, meu marido veio trabalhar aqui uns meses antes e nos juntamos todos na nova cidade no dia 15 de agosto de 2016.

Até chegarmos aqui (desde a última postagem) muita coisa aconteceu....

Davi completou seis anos, mudou de escola (no Brasil), iniciou a alfabeltização em português, mudou de país (e de escola novamente) está indo bem no Espanhol (aqui castellano) e no catalão!

Vamos começar a partir de hoje uma viagem diferente.. aqui por Barcelona e por onde mais formos e também um pouco visistando o passado, quando lembrar de causos e casos engraçados,  ou que valham a pena contar!

Março 2016 - levando o papai ao aeroporoto (mudança de Luc para Barcelona)