sábado, 3 de julho de 2010

Encontros e reencontros pela maternidade


É engraçado, é só você descobrir que está grávida para encontrar amigas e conhecidas na mesma situação. Minha pequena grande amiga de infância Kity (ganhou em dezembro três belo meninos), a comadre Daniele, que engravidou quando estava se recuperando do parto da pequena Luana (então com dois meses), teve o Diogo e hoje está com quatro filhos. A amiga Letícia Duarte, na mesma sintonia: descobrimos que estávamos grávidas e tivemos um pré-natal e parto muito rpóximos. . Minha cunhada Raquel, que mora em Fortaleza, teve a linda Rebeca, priminha que chegou quatro meses antes do Davi...A mulher do Gustavo Novo, amigo que mora no Rio, também teve uma filha logo após o nascimento do filhote.
Antes disso, a Glécia, mulher do grande amigo Silvio Ribas, teve o João, que por sua vez ganhou um xará em Belo Horizonte, filho da Aninha Panisset, (amiga que pela distância tenho pouco contato). Ambos nasceram em outubro... Em Brasília a amiga Clarissa Furtado teve outra menininha em fevereiro e Vanessa, que trabalhou comigo no CNC, ganhou uma bonequinha 20 dias antes do meu pimpolho. Na mesma época, “passeando” pelo facebook, descobri que Miriam Kênia, amiga querida que já vive há alguns anos em São Paulo, teve o Otto.
Hoje, ela fez uma bela homenagem à nossa amizade, reforçada pela maternidade, no blog que acaba de lançar http://nascendoerenascendo.blogspot.com. Adorei o formato que ela escolheu para o registro do amor pelo filho, bem como o blog de Letícia, lançado há alguns dias em homenagem à Laura (http://partejandocomlaurinha.blogspot.com/). Outro dia, nas vacinas do segundo mês, encontrei uma publicitária Lissandra, mãe do pequeno Bernardo, que também criou um blog (www.familiauzeda.blogspot.com). Cada um com um estilo e proposta diferentes, são uma espécie de cartase de mães entusiasmadas com o surgimento de seus filhos, ansiosas em repartir e compartilhar suas descobertas, numa demonstração do mais puro amor.
Fico pensando, estamos cada uma em um lado, em cidades diferentes, há quilômetros de distância, mas conectadas graças à tecnologias como a internet e ferramentas como skype, email, e as redes sociais (facebook, orkut, etc), que nos permitem trocar ideias e experiências importantes, fundamentais para consolidar conceitos que serão aplicados ao longo dos anos, enquanto criamos nossos filhos.
Sem contar os anônimos que se tornam amigos no mundo virtual, seja por causa de blogs que nos revelam almas incríveis e ideias convergentes, ou pela participação em listas de discussões em que se constroem amizades virtuais que algum dia poderão se materializar!
Que bom que me tornei mãe na era da informação, quando o resguardo não significa mais pleno isolamento do mundo, mas um espaço fértil e criativo, que permite pensar, matutar, e amar cada vez mais
Hum...hoje tô meio sentimental, deve ser a chuva que esconde o sol de Salvador nos últimos três dias!!!




sexta-feira, 2 de julho de 2010

Carro nina bebê???

Há quem diga que a melhor forma de fazer um bebê dormir é dar uma voltinha de carro com ele. Existe até livro para futuras mamães recomendando que você não "vicie" a criança nesta forma de ninar, para que você não fique escrava e se veja andando pelas madrugadas da vida com um bebê que não consegue dormir.. Na minha opinião, o bebê conforto é um acessório prático, que me garante mobilidade para ir e vir com o pimpolho e serve para niná-lo em casa, numa forma de balancinho. Assim como o sling, fundamental para conseguir zanzar por aí com ele, ou até mesmo para acalmá-lo em casa.
Davi gosta de andar de carro. Muitas vezes entra chorando e em alguns minutos está dormindo...ou simplesmente quetinho, descobrindo o mundo à sua volta. Hoje, após a aula de Ioga, tivemos que dar um pulo na concessionária para pegar um documento. Bem, como depois da aula ele deu uma boa mamada e fomos para o carro com ele apagado no sling pensei que chegaríamos em casa com Davi sonhando. Estava enganada.... parece que o carro despertou o moleque que ficou “batendo papo” comigo durante praticamente uma hora... Lógico que chegou morto em casa, mamou e apagou no carrinho...depois da sonequinha, o banho de balde (prometo que escrevo sobre isso nos próximos dias). Agora está com o pai, sendo ninado, na maior mordomia...

Esta história me fez lembrar um episódio engraçado. Pouco antes de Davi completar dois meses, em maio, fui com uma amiga na concessionária pegar o carro novo. Estava com um modelo básico, sem ar e direção hidráulica... Fiquei um ano e meio com ele em Salvador, mas andar com nenem em carro sem ar numa cidade tão quente é tortura... Enfim... Eu e Ellen, minha amiga, fomos pegar o carro. Davi, no bebê conforto, se comportou bem. Chegou dormindo, acordou, mamou na concessionária. Mãe de primeira viagem que sou, quando ele apagou na segunda mamada, ainda na loja, coloquei ele no bebê conforto e disse para a minha amiga. Vamos nessa, ele apaga no carro.
Como já era quase 19h, estava tudo engarrafado, o filhote acordou aos berros. Sabe aquele chorinho doído, em que o nenem fica sem fôlego? Imagina uma coisinha de pouco mais de um mês fazendo isso. Minha amiga foi ficando nervosa (muito mais que eu, para falar a verdade)... Pensando rápido no que fazer para melhorar a situação, decidi entrar no estacionamento do Hospital Aliança. E lá se foram uma hora e meia, entre mamada, arroto e a primeira troca de fralda no carro, menos de quarenta minutos depois de estrear o novo veículo... Valeu a dica de parar em estacionamento para amamentar... melhor que correr o risco de ser assaltado em pleno acostamento...