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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Início das Férias

Dia 30 à noite pegamos o vôo de Salvador para Fortaleza. Foi o início de nossas férias: 30 dias fora de Salvador. Nossa maior preocupação é conseguir um mínimo de rotina para que Davi também aproveite o passeio. Afinal, bebê precisa de rotina para se sentir bem, ficar com bom humor... Ele ficou no máximo 15 dias fora de casa quando foi a primeira vez em BH (em julho).
Saímos de casa com ele sonolento. Dormiu ainda no Taxi para o aeroporto. Acordou na sala de espera para mamar e apagou novamente (sempre no sling). Embarcamos e foi dormindo e relaxado. Na hora que chegou, acordou assustado, provavelmente com dor no ovido. Depois de mamar e ficar mais calmo, mas aí ficou aceso, querendo ver todas as novidades: as pessoas no vôo, as bagagens chegando...


Davi e Rebeca tomando sol pela manhã cedinho

Os tios Raquel (minha cunhada) e Ernane foram buscar a gente e o avô Antônio (meu sogro), que também pegou o mesmo vôo. A priminha, Rebeca já estava dormindo (chegamos depois das 22h). Davi ficou encantado com a tia...ficou "conversando com ela um tempão". Chegamos em casa, ele encontrou a avó Nelma (minha sogra) e a tia Marisa, que estava há um mês curtindo a sobrinha/afilhada. O pimpolho ficou cerca de meia hora com todos e logo fui colocá-lo para dormir... Demorou mais que o costume, afinal, quarto diferente, casa mais cheia, mas tenho conseguido manter a rotina. 
Banho de sol, banho, refeições, brincadeiras, sonecas. O número de banhos teve que aumentar e ele tem ficado elétrico com as brincadeiras, afinal, tem a priminha, uma novidade!!!  Ontem a noite foi o batizado de Rebeca, mas sobre isso escrevo outro post... Agora vou aproveitar que Davi dormiu para tomar um banho!!!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Maternidade impulsiona negócios: Uma engenheira química de Gramado que fornece produtos para mães e bebês em todo o País

Desde que ingressei no maravilhoso planeta maternidade descobri assuntos nunca antes imaginado e como eu, algumas mães reuniram curiosidade, disposição e criatividade para materializar algo. Seja escrever um blog ou abrir um negócio direcionado aos pequenos e às mamães. Inauguro no blog hoje, a primeira de uma série de entrevistas que pretendo fazer. Conversei, por email, com a empresária Bettina Lauterbach, proprietária da Babyslings, em Gramado (RS). A idéia de bater um papo com ela se deu porque li várias vezes referências a ela ou seus produtos em discussões de mães em listas de discussões e comunidades online. Como acredito que seus produtos destinam-se a mães que têm o ponto de vista da maternidade (e forma de criar os filhos) que de alguma forma são parecidos com os meus, resolvi conhecê-la um pouco melhor! Espero que aprecie do papo!

A engenheira química Bettina Lauterbach tem 42 anos e é mãe de duas meninas de 11 e nove anos. Formada pela UFRJ, com mestrado pela Unicamp, foram os dois rebentos sua inspiração para tornar-se empreendedora e funda, em 2004, a Babyslings (www.babyslings.com.br). A empresa fornece produtos para todo o Brasil, tem clientes na América do Sul (varejo) e conta com quatro pontos de distribuição em Portugal e Espanha. No Brasil tem parceiros em Minas Gerais, Distrito Federal e Pernambuco. “Quando me formei e fui trabalhar não gostei do que encontrei lá fora. Teoria e prática na vivência profissional são bem diferentes. Abandonei o chão de fábrica para pensar melhor na minha vida. Casei, tive duas meninas e justamente pela minha necessidade de encontrar soluções alternativas ao que o "protocolo" pregava como correto em termos de filhos (nascimento/amamentação/educação) fui descobrindo um mundo diferente, desconhecido para mim até então”.
Ela lembra que “slingar” a filha nove anos atrás era um absurdo muito maior do que ainda é hoje em dia. “A empresa surgiu disso, a maioria dos nossos produtos entraram em nosso catálogo após sugestões de mães que não encontravam o que procuravam no mercado”. Segundo Bettina, todas as funcionárias da empresa estão envolvidas de alguma forma com bebês e crianças pequenas e elas próprias utilizam os produtos em seus filhos, o que permite enxergar necessidades e oportunidades e o aprimoramento constante. As fraldas ecológicas, espécie de calça-enxuta da nova geração, absorventes ecológicos (que substituem as tradicionais fraldas de pano) e outros itens, são resultado deste diálogo com o consumidor. “Já confeccionávamos slings, que é um produto diferenciado, foi natural atrairmos pessoas com uma outra visão. Um produto deu espaço para outro”, destaca. “Sempre fiz questão, desde o início, de cuidar do atendimento ao cliente eu mesma, o que me deu espaço para escutar o que as famílias tinham a dizer”, afirma.

Conheça uma pouco mais sobre a empresária:
Você acha que a sensibilidade em relação ao Meio Ambiente tem aumentado entre as mães? Ou é um movimento isolado em que a praticidade da fralda plástica (descartável) acaba por prevalecer?
Acredito que a sensibilidade de qualquer pessoa, independentemente de ser mãe, em relação ao meio ambiente tem aumentado de forma geral, mas é diretamente confrontada com o dilema teoria x prática. As mães não são mais sensíveis à isso especificamente. A praticidade das fraldas descartáveis ainda prevalece pois o dia-a-dia nos exige muitas posturas distintas. Mas há a abertura, o que é genial.
O fato de vocês estarem instalados em Gramado (fora do eixo econômico Rio-São Paulo), impede uma expansão de maior fôlego?
De uma certa forma, sim, em termos de prazos. Tanto para receber e adquirir matérias primas quanto para enviar produtos. Todos os materiais utilizados vêm de fora, nada é comprado no mercado local, o que exige uma certa logística, uma programação mais rigorosa. Por outro lado, temos contato direto com nossas colaboradoras, moramos relativamente próximos e isso gera uma empatia maior pelo trabalho e objetivo final, o que não existiria num centro urbano de maior porte.
A utilização de slings, fraldas de pano (exclusivamente ou alternada com as descartáveis) e técnicas como banho de balde marcam uma filosofia não muito convencional de criar os filhos, não é mesmo? Acha que essa tendência irá se expandir?
Sim, proporcionalmente ao acesso à informação. Tudo isso só foi possível diante do crescimento do uso da internet. A mídia convencional não se interessa pelo "fora do padrão", mas a curiosidade ou necessidade das pessoas gera a procura de informações na net. E a descoberta destas informações leva à difusão de filosofias não muito convencionais. A mídia divulga o comportamento gerado pelo acesso à informação. Poderia ser o inverso, mas não é (risos).



sexta-feira, 11 de junho de 2010

Que pílula que nada!!! Revolução Feminina tem outro nome!!!


Hoje foi nossa terceira aula de Ioga. Semana passada eu e Davi começamos com Anne Sobotta uma aula que tem como proposta uma “maternidade saudável e humanizada”. Como é de se imaginar, a criança e a mamãe têm que se adaptar ao novo ambiente e à situação (os dois sempre juntinhos) para conseguir praticar as posições, toques, e interações.
Davi, na primeira, aula, semana passada, dormiu grande parte do tempo, mas curtiu um pouco da massagem Shantala. Eu, consegui fazer alguns movimentos e posições, desenferrujando um pouco e tendo idéias para me exercitar em casa. Também conheci outras duas mães e suas crias. Na terça passada, segunda aula, Davi praticamente mamou! O tempo todo com ele no peito, fiz pouca coisa, mas mesmo assim gostei da sintonia entre a gente, cada vez mais fina.
Hoje, definitivamente foi a melhor aula, Davi chegou animado e acordado, conseguiu participar da aula por 20 minutos (são 45, no total), mas depois de uma dor de barriga ficou irritado e acabou querendo mamar (tem coisa melhor pra passar a dor?)...resultado. A Anne olhou pro meu sling e perguntou: “Ele mama deitado no sling?” Eu respondi: “Já fizemos umas três vezes”. Ela: Vamos tentar que dá para algumas posições com ele junto!
Conseguimos! Liberdade!!! E dizem que a revolução feminina tem como marcas a pílula anticoncepcional e sair pela rua sem sutiã... Nada como um sling que te deixa livre para “malhar”, “relaxar”, “escrever”, e até aproveitar a sinergia da respiração mamãe/bebê, para uma meditação diferente (veja foto)!
Em outra oportunidade farei uma entrevista com Anne para falarmos mais sobre Yoga e pós-parto e Yoga e o desenvolvimento do bebê!
Namastê!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Frivolidades

Quando eu estava com uns quatro meses de gravidez, jantávamos em um restaurante japonês e encontramos casualmente um casal de amigos. A noite foi uma delícia, muito papo, trocamos idéias sobre maternidade e paternidade e etc. Mas uma coisa me deixou encucada. A mulher do casal me disse que depois que foi mãe só conseguiu fazer as unhas quando a filha tinha dois anos. E que para o casamento sobreviver eu teria que ter uma babá de segunda a sexta-feira e outra para os finais de semana.
Confesso que fiquei assustada e achei um certo exagero... Mas fiquei tanto com isso na cabeça que no dia que cheguei da maternidade (dois dias após o parto), atravessei a rua e fui fazer as unhas... Lógico que minha mãe estava em casa e qualquer coisa me acionaria, mas virou compromisso, e sempre me viro para ir fazer a unha semanalmente, no máximo um intervalo de 10 dias. Aproveito a soneca do almoço, levo ele com o sling, deixo com o pai. Afinal, sou mãe assumida e muito feliz, mas não perdi certas frivolidades!
Acabo de chagar do salão... depois da caminhada até em casa (é em frente mas vou até o sinal para atravessar) Davi está em uma soneca deliciosa e ainda deu tempo de escrever este post!

domingo, 6 de junho de 2010

Mãe Canguru – novas redes...


Um presente pode gerar movimentos interessantes em nossas vidas. Logo que soube que estava grávida, Débora, uma amiga que mora em Brasília, disse que o canguru era presente dela. Já tinha me apaixonado pela foto de Otto, filho de Miriam Kênia, uma amiga que mora em Sampa e é uma mãe pra lá de descolada. Enfim, pouco depois de um mês do nascimento de nosso pimpolho chega o belo presente (foto). Branco e azul, bem charmoso. Confesso que estava ansiosa para experimentar.

Marinheira de primeira viagem, achei que estava grande, mas fiquei insegura. Usei com o Davi mas desconfiava que ele estava muito embaixo. Comecei então uma jornada para apurar o que pudesse. Telefonemas e trocas de emails com amigas que "entendem" do assunto, pesquisa na internet, com direito a acessar vídeos, artigos, blogs e entrevistas sobre slings (o nome, em inglês, para os carregadores de bebês utilizados há séculos). O mais legal é que mapliei minha rede de contatos. Em Salvador descobri a Chenia, mãe de Zaya. Ela se apaixonou tanto por esta forma de carregar bebê que hoje fabrica uma linha de slings (de argola, pouch e wrap). Liguei para ela e acabei indo assistir uma palestra sobre o assunto, com Luciano e Davi.

No Rio conheci Rosane Dias, uma avó coruja de duas gêmeas que estão com pouco mais de quatro meses. Carioca típica, ela é a fabricante do sling que ganhei de Déb, e não só trocou emails, como me mandou material sobre posições para colocar o bebê no carregador. Ontem estreei o sling que ela me mandou de presente, azul, em tecido bem leve. O que ganhamos da Deb ficou com Luciano, que tem usado. Eu, agora, estou com dois, o que compramos na Umbiguinho (da Chenia) e o que veio de presente. Acho que terei uma coleção...

Tudo isso para dizer que um filho, além de fraldas, choros, risos e felicidade, proporciona a oportunidade de descobrirmos temas novos, pessoas interessantes, enfim, de nos reciclarmos! Por enquanto tenho usado em casa, ao menos uma vez por dia e para pequenas saídas, mas pretendo começar pequenas caminhadas com Davi. Assim ficamos ambos felizes: ele aconchegado na mãe e eu, podendo sair de casa e dar uma arejada, nem que seja uma ida à locadora, ao salão, ou uma simples volta no quarteirão...