Mostrando postagens com marcador amamentação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador amamentação. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 6 de março de 2013

Negociando....

A primeira mamadeira de Davi é parecida

Com o tempo e o desenvolvimento da fala, as crianças ficam boas nos argumentos. Outro dia estava conversando com o Davi e tentando negociar que após os três anos, que chegam agora no dia 26, ele não precisa tomar a única mamadeira da noite, para embalar o soninho.
Como ele amamentou até 2 anos e 4 meses e não é um viciado em mamadeira. (nas primeiras semanas acordava pedindo mamadeira, mas em pouco tempo parou), não sou tão encanada. Mas mesmo com o bico de transição, acredito que pode tomar um copo de leite morno em um copo convencional mesmo, afinal, já é um menininho.
Bem, sabe qual foi a resposta em forma bem explicativa?
- "Não mamãe. Eu não sou mais nenem, não preciso do seu peito, mas preciso da mamadeira sim!!!!
Tá aprendendo ou não a argumentar este menino????


domingo, 12 de agosto de 2012

Uma semana sem peito...


Domingo passado, após dois anos, quatro meses e alguns dias de amamentação em livre demanda, Davi deu a última mamada, pela manhã, logo que acordou. Há alguns meses o filhote só mamava praticamente à noite, para dormir ou em situações de aconchego (estranhamento de local e pessoas, medo, frio, febre).

Como Davi come de tudo... comida, fruta, verduras, legumes, sucos, biscoitos, pães, queijo, e a amamentação às vezes estava até o irritando (em razão de ter pouco leite), achei que era hora de suspender, e a julgar pela forma como o processo está se conduzindo, considero que foi em boa hora.

No domingo peguei um monte de fotos de Davi, mostrei a primeira mamada, no hospital, ele bem pequenino, ele maior e disse: - "O leite do mamá da mamãe acabou, Davi já está grande, come tudo". Ele perguntou: - "Ah é?" Com aquela carinha de sapeca.

Nas primeiras noites acordou querendo mamar, o papai fez mamadeira, ele mamou, voltou a dormir... Dei muito carinho a ele, deixei ele pegar e  cheirar o mamá dele... e tem dado certo. Será bom para todos: mamãe, papai e o Davi. Outro dia acordou irritado, sentou na cama. Eu disse: - "O leite da mamãe acabou filho" E ele: - "Quer mamá não mamãe! Quer iogute (sic) !!! rrss

Semana que vem volto aqui para falar da segunda semana do desmame e mais tarde escrevo sobre nossas férias, em Fortaleza. Infelizmente, roubaram meu celular e perdi algumas fotos. 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Alimentação na primeira infância. Como fazer seu filho virar um comilão!

Hoje quando fui buscar Davi na escolinha ele me viu, sorriu, e foi logo correndo para a copa. Sentou no banquinho e começou a dizer que queria comida. Afinal, já se passavam de 19h20 e o filhote janta por lá às 17h. Acabei tirando foto dele por lá e "passando por aqui" para deixar um registro. Como está tarde, pensei em deixar uma frase, a foto e ir domrir. Mas foi então que parei para pensar que nunca mais tratei do assunto amamentação e alimentação por aqui... E fico feliz por Davi ter bom apetite, gostar de comida e lógico, das primeiras guloseimas a que está sendo apresentado aos dois anos. E este é um assunto tão rico de se compartilhar, temos tantas dúvidas!

Na copa da Escola


Quem nos conhece já sabe que Davi durante seis meses mamou em livre demanda, ou seja, quando queria e sempre que queria. Sóleite, nem água bebia. O leite industrial foi oferecido na maternidade, pelo neonatal, e no primeiro mês de vida por nós, eventualmente, graças a minha falta de informação...(Afinal, seu filho nasce, vai para a UTI neonatal e o médico diz para ele tomar leite industrializado, o que você faria?). Por sorte, a primeira pediatra que fomos é amiga do peito daquelas radicais e foi mandando eu suspender, assumir a livre demanda e parar de anotar hora de mamada etc... São procedimentos que nós, mãe de primeira viagem, aprendemos com alguns livros bem ortodoxos.

O segredo é começar a introdução alimentar aos seis meses, com frutas, sucos e água. Aos oito meses começam as sopinhas e quando você vê, chegou o um aninho e o moleque está comendo comidinha. O segredo para Davi gostar de comida? Bem, deve ter um quesito que é pessoal, questão de gosto, como dizem por aí, mas acredito muito em Educação Alimentar. Como fui orientada pela excelente Dr. Regina, que resolveu abandonar o consultório de Salvador e voltar para Ilhéus, ofereço comida na hora das refeições e se não quiser, fica para a próxima. Nada de substitutos como biscoitos e até mesmo fruta. Lógico que prevalece o bom-senso e se a criança estiver doentinha, vale suco, fruta, puê... Papinha industrializada eu dei também. A primeira vez quando viajamos para Fortaleza e ele estava com nove meses. Não é rotina, mas não sou radical. Prefiro dar a papinha que guloseima na hora da comida...


Na casa antiga, há pouco mais de um mês, tomando iogurte na colher!

As primeiras sopa Davi colocava na boca, cuspia e não queria mais, apenas três, quatro coheradas. Em pouco tempo, a dificuldade era dar a primeira colherada...parecia que estava sendo torturado...rss. Agora, não gosta nem que a gente dê a comida, adora se servir sozinho e, se possível, comer com garfo e faca!

É mole?

Ah, ia me esquecendo.... As guloseimas não podem deixar de ser oferecidas, lógico, mas com muita parcimônia...Doce, deixei ele experimentar no aniversário de um aninho...Um cookie e depois um pedacinho de bolo...Não fez muito sucesso, mas Davi descobriu o brigadeiro em uma festa alguns meses depois e nem preciso dizer que amou... Mas são tão poucas vezes que têm acesso... Durante a semana é comida, fruta, iogurte, queijo (muito queijo, tenho que controlar), bolacha de água e sal, de maisena e integrais... Ah, frutas secas ele também gosta...Pipoca, salgadinho de milho (sem fritar e de margas naturais) também são guloseimas liberadas em finais de semana e festas (quando há). Refrigerante não libero. Nas festas levo suco de caixinha (de preferência sem açucar e conservante, mas se não conseguir vejo o que tem menor teor de sódio  e açúcar).

Saboreando um bolo de milho, na Pásco, na casa dos avós maternos em BH!!!

A escola que coloquei Davi ajuda nesta filosofia. Aliás, nossa escolha, entre outros fatores, se deveu à Educação Alimentar que eles promovem. Lá não entra nenhum alimento ou sai. Nos aniversários nada de brigadeiro ou bolo de chocolate. Refrigerante é palavrão. Levamos o bolo, pão delícia sem recheio (quem não é baiano tem que conhecer esta iguaria) e só. O suco de frutas fica por conta da escolinha, além de várias frutas para as crianças... Sucesso!!! A rotina de Davi na escolinha é assim (ele lancha e janta por lá e eventualmente fica integral). Diarimaento é servido arroz ou macarrão integral (a pedido nosso). Na janta, é priorizada a sopa (mais nutritiva e enriquecida de verduras). Caso alguma criança não aceite ou deseje jantar, após ter tomado a sopa, é oferecida a refeição sólida que é sempre posta à mesa. Segundo uma das diretoras da escola, "As crianças maiores já escolhem o que querem comer e a maioria toma sopa e janta".


sábado, 30 de outubro de 2010

Sala de amamentação I

Na sala de amamentação de um shopping de Salvador ouço a seguinte pérolas de uma moça - simpática por sinal - com um bebê de um mês que berrava de "fome". "Eu não tenho leite...o pediatra mandou complementou (com Nan) e disse para eu dar o peito só pela manhã e à noite, para ele dormir. Argumentei que quanto mais ela amamentar mas produzirá leite, mas a resposta foi enfática. "Uma amiga quase perdeu o filho desidratado. Ela pensava que tinha leite e não tinha".
Enfim, fiquei calada, com a tal cara de paisagem. Infelizmente ela deverá dar peito no máximo até dois ou três meses, o bebê vai acostumar e gostar mesmo da mamadeira. Quanto ao choro de "fome", imagine um bebê de um mês, andando solto, em um carrinho, no shopping. Nem no colo estava.... Mas cada um dá o acalento que sabe ou pode dar.... e viva o colo, o sling, a amamentação e todas as outras coisas que dão acalento ao bebê que acaba de chegar do útero e estranha um mundo tão tão grande, cheio de informações a serem decifradas...
Shopping, com um mês? Davi foi pela primeira vez em um pequeno (Ponteio Lar Shopping, em BH), para comprarmos um brinquedo, com três para quatro meses... Desde então deve ter ido menos de dez vezes, com muito orgulho. Eu não gosto de shopping, nem meu marido, e queremos passar outros valores além do consumismo... Lógico que iremos de vez em quando, mas sempre com alguma atividade, para comprar, lanchar ou ir ao cinema, nunca só para "passear", para isso tem praias, parques, calçadão, etc. Ainda mais morando num país  como o Brasil, com tantos atrativos.

Bom final de semana!

sábado, 19 de junho de 2010

Amamentação - A arte de ignorar as críticas e idéias alheias

Se tem uma coisa que eu sempre tive certeza que faria era amamentar. Inclusive foi uma tristeza profunda quando, após o parto natural (uma vitória minha e de Davi), não pude colocá-lo direto no peito. (Ele precisava estabilizar respiração e tal, não vou usar termos médicos, não é minha área). Mas enfim... A decisão que tinha feito acabara de ser dificultada por duas coisas. A primeira é a política, no meu ponto de vista equivocada, do hospital e plano de Saúde. Tudo bem, após o nascimento do Davi, às 17h20, só pude reencontrá-lo no neonatal por volta das 23h... Está certo que eu tinha que me recuperar e tal, mas não aguentava de saudades.
Ainda baqueada, para o tempo passar rápido, eu não conseguia dormir... passei umas 200 mensagens, para Deus e o Mundo, avisando que nosso pimpolho tinha chegado. Quando desci e vi aquele ser indefeso, foi uma emoção e a primeira frase que tinha dito, ainda na sala de parto, foi repetida inúmeras vezes.... “Te amo, te amo, te amo...." Só assim consegui voltar ao quarto e dormir várias horas, até pela manhã. Ok, no outro dia pude ir várias vezes ao neonatal, aberto 24h para a mãe.... podendo inclusive colocá-lo no seio (embora estivesse se alimentando com sonda)... O segundo equívoco se deu no dia seguinte, quando eu tive alta e o meu filhote não.
Toda a logística de deslocamento, mais o abalo emocional do parto e de um recém-nascido no hospital me deixaram muito estressada e só conseguia que ele pegasse no meu peito umas duas, às vezes três vezes ao dia. Enfim... no quarto dia, da noite para o dia, meu peito encheu, empedrou, ficou muito dolorido. Davi não conseguia pegá-lo chorava, ficava irritado... Enfim, os pediatras complementaram com NAN e deram alta numa terça-feira à noite... (este seria o terceiro equívoco, talvez o mais grave...podeiram ter dado alta no outro dia bem cedinho, dando um dia inteiro de adaptação à nova rotina...menos traumático para mãe e bebê).
Caraca, fiquei puta da vida! Não tenho outras palavras...eu abalada, com dores, tendo que ir para casa com um bebê indefeso... Lógico que eu, mais que ninguém, estava louca para recebê-lo em casa, mas não neste estado... Enfim, meu peito estava tão empedrado que Luciano teve que comprar NAN no meio da madrugada, para Davi se acalmar e dormir...No dia dia seguinte ele alugou uma bomba de leite... A rotina passou a ser, massagem, compressa de água fria (feitos por minha mãe), tirar leite com a bomba e depois dar de mamar... Com uma semana tudo se normalizou...
Por ignorância, e seguindo a orientação da pediatra do neonatal, dava NAN à noite, quando pensava que ele estava irritado por eu “não ter leite”. Quando fomos à pediatra e ele não tinha ganhado peso (o que é super normal nas primeiras semanas), contei do NAN, que ela suspendeu na hora... foi impressionante.... as cólicas que eram diárias diminuíram e ele passou a ficar mais encorpado... alívio, enfim estava amamentando, como sonhei...
Aí fui pesquisar e descobri outros equívocos do hospital, davam leite industrializado em mamadeira, e não em colherinha ou com uma seringa... mas enfim, foi bom pesquisar e ter contato com uma médica militante das "amigas do peito"... Descobri a amamentação por livre demanda, sem forçar o bebê a ter horários de alimentação pré-estabelecidos. A idéia é respeitar o biorrítimo do neném. Aderi e minha vida e de meu filho melhoraram muito. Estou feliz com esta descoberta, fiquei mais relaxada e hoje Davi mama na cadeira de alimentação, na cadeira do computador, no sofá, na cama de solteiro do quarto dele (aliás, de madrugada é nosso cantinho especial), em minha cama, na rua, no sling....
É muito legal também passar a identificar o choro que é de fome, e descartar outras razões, aprendizado que só é concretizado mesmo com a experiência... Mas quando tudo parece perfeito, a gente tem que enfrentar outras coisas para amamentar. Principalmente a ideia equivocada de muita gente que só leite materno é muito pouco para a criança. E dá-le sugestão de dar água para não desidratar, chá para não ter cólica, mingau de maizena para engordar... A frase, "será que seu leite não está fraco, por isso ele não engorda?" é a que mais me irrita. Afinal, cada criança tem um biotipo e engorda dentro do seu ritmo...O que importa é que nós sabemos que o desenvolvimento dele está ótimo, que ele é muito comprido e não tão gordinho e que é um charme de criança, assim como as gordinhas rechonchudas, as pequeninas.
É só passar uma hora na sala de espera do consultório dos pediatras para descobrir várias belezas distintas de bebês.... Um nenem de nove meses menor que um de seis, mas super esperto e expressivo, uma menina de dois meses que parece que tem seis e só mama leite materno. Um menino de seis meses que é super sapeca, outro que é super zen... Uma delícia descobrir o mais óbvio de tudo.... “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é....” e eu completaria da música, “cada um sabe a delícia e peculiaridade de sua cria” e escolhe a melhor forma de alimentá-lo, seja com leite materno ou industrializado, o amor e o respeito garantirão uma criança feliz, equilibrada e que com certeza contribuirá para melhorar este Mundo!