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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Deixar ser mãe...

Hoje foi o terceiro dia de Davi na escolinha. Mais no final da semana escrevo para dizer como tem sido a adaptação. Mas enquanto estava passeando na escola, para fugir do olhar do pimpolho, num bate-papo com um pai que acompanhava a daptação do filho, gostei da observação dele. O cara é coroa (talvez uns 50) e o filho tem um ano e quatro meses. Segundo ele é o terceiro filho, mas o primeiro do atual casamento, e portanto o primeiro filho da mulher dele.
Falávamos sobre dormir a noite inteira e os métodos de deixar chorar. Admirei o cara quando ele disse que por ele deixava chorando três dias que aprendia a dormir (o que ele fez com os filhos mais velhos), mas como a esposa não quer saber disso, respeitou a decisão. "Tem que deixar ela ser mãe, mesmo que as decisões não sejam as mesmas minhas". Saí da escolinha, deixei o Davi em casa e fui para uma reunião de trabalho... Na volta, durante o engarrafamento, pensei. Taí, a gente tem o primeiro filho e um monte de gente (não só o pai, mas várias pessoas, íntimas e nem tanto), quer te ensinar a ser mãe. Não respeitam nem o "trauma do parto", o tempo que os dois seres que acabam de nascer (mãe e filho) precisam a sós, para se entenderem, afinarem a sintonia...
Sábia decisão deste pai... Deveria ser seguida por todos...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Recomeços

Engraçado, hoje cedo, quando fui dar uma checada nos emails, li um texto do Colorida Vida (http://www.coloridavida.com/), blog de uma jornalista que vive com a família no Canadá. E ela fala justamente sobre Começos e Recomeços. Uma das filhas está começando a ficar na creche e ela retomando o trabalho part time.

Me identifiquei totalmente. Depois de praticamente passar 24 horas ao lado do Davi nos últimos cinco meses e meior, recomecei a trabalhar (como freelancer) há uma semana.  Sinceramente, estou achando mais fácil do que parecia. Afinal, Davi tem ficado muito tempo brincando, no carrinho, no tapete de atividades ou no chão...e começou a criar uma rotina de três sonecas diárias... quando posso aproveitar para umas fugidas e entrevistas por telefone. Os textos deixo pra escrever à noite, quando ele dorme...

Esta semana fui fazer duas entrevistas fora e em cada uma das saídas me ausentei por duas horas. O pequeno fica com a Nide, minha ajudante, e tem tomado leite materno (que retiro com bomba)... A alimentação complementar será apenas aos seis meses, conforme recomenda a OMS e os pediatras.... Mas tem muita gente que não entende isso de forma alguma...e acha que tem que dar comida pra bebê..(Isso é assunto para outro post).

É legal retomar à ativa, saber que amo ser mãe, como nunca imaginei antes, mas que também adoro ser jornalista. Ainda mais quando entrevisto pessoas interessantes, que amam a vida e o que fazem, que têm o que partilhar (como hoje)..

Não vou me alongar. Deixei Davi acordado, no colo da Nide, quando saí (ele tinha acabado de acordar e mamar...), logo depois ele deu banho nele, brincaram um pouco... (ela me disse que ele nem chorou...)... mamou 80 ml de leite... e foi dormir...(cheirando a blusa da mamãe... idéia da Nide, mas que tem dado certo)

Um brinde aos recomeços!!!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Maternidade impulsiona negócios: Uma engenheira química de Gramado que fornece produtos para mães e bebês em todo o País

Desde que ingressei no maravilhoso planeta maternidade descobri assuntos nunca antes imaginado e como eu, algumas mães reuniram curiosidade, disposição e criatividade para materializar algo. Seja escrever um blog ou abrir um negócio direcionado aos pequenos e às mamães. Inauguro no blog hoje, a primeira de uma série de entrevistas que pretendo fazer. Conversei, por email, com a empresária Bettina Lauterbach, proprietária da Babyslings, em Gramado (RS). A idéia de bater um papo com ela se deu porque li várias vezes referências a ela ou seus produtos em discussões de mães em listas de discussões e comunidades online. Como acredito que seus produtos destinam-se a mães que têm o ponto de vista da maternidade (e forma de criar os filhos) que de alguma forma são parecidos com os meus, resolvi conhecê-la um pouco melhor! Espero que aprecie do papo!

A engenheira química Bettina Lauterbach tem 42 anos e é mãe de duas meninas de 11 e nove anos. Formada pela UFRJ, com mestrado pela Unicamp, foram os dois rebentos sua inspiração para tornar-se empreendedora e funda, em 2004, a Babyslings (www.babyslings.com.br). A empresa fornece produtos para todo o Brasil, tem clientes na América do Sul (varejo) e conta com quatro pontos de distribuição em Portugal e Espanha. No Brasil tem parceiros em Minas Gerais, Distrito Federal e Pernambuco. “Quando me formei e fui trabalhar não gostei do que encontrei lá fora. Teoria e prática na vivência profissional são bem diferentes. Abandonei o chão de fábrica para pensar melhor na minha vida. Casei, tive duas meninas e justamente pela minha necessidade de encontrar soluções alternativas ao que o "protocolo" pregava como correto em termos de filhos (nascimento/amamentação/educação) fui descobrindo um mundo diferente, desconhecido para mim até então”.
Ela lembra que “slingar” a filha nove anos atrás era um absurdo muito maior do que ainda é hoje em dia. “A empresa surgiu disso, a maioria dos nossos produtos entraram em nosso catálogo após sugestões de mães que não encontravam o que procuravam no mercado”. Segundo Bettina, todas as funcionárias da empresa estão envolvidas de alguma forma com bebês e crianças pequenas e elas próprias utilizam os produtos em seus filhos, o que permite enxergar necessidades e oportunidades e o aprimoramento constante. As fraldas ecológicas, espécie de calça-enxuta da nova geração, absorventes ecológicos (que substituem as tradicionais fraldas de pano) e outros itens, são resultado deste diálogo com o consumidor. “Já confeccionávamos slings, que é um produto diferenciado, foi natural atrairmos pessoas com uma outra visão. Um produto deu espaço para outro”, destaca. “Sempre fiz questão, desde o início, de cuidar do atendimento ao cliente eu mesma, o que me deu espaço para escutar o que as famílias tinham a dizer”, afirma.

Conheça uma pouco mais sobre a empresária:
Você acha que a sensibilidade em relação ao Meio Ambiente tem aumentado entre as mães? Ou é um movimento isolado em que a praticidade da fralda plástica (descartável) acaba por prevalecer?
Acredito que a sensibilidade de qualquer pessoa, independentemente de ser mãe, em relação ao meio ambiente tem aumentado de forma geral, mas é diretamente confrontada com o dilema teoria x prática. As mães não são mais sensíveis à isso especificamente. A praticidade das fraldas descartáveis ainda prevalece pois o dia-a-dia nos exige muitas posturas distintas. Mas há a abertura, o que é genial.
O fato de vocês estarem instalados em Gramado (fora do eixo econômico Rio-São Paulo), impede uma expansão de maior fôlego?
De uma certa forma, sim, em termos de prazos. Tanto para receber e adquirir matérias primas quanto para enviar produtos. Todos os materiais utilizados vêm de fora, nada é comprado no mercado local, o que exige uma certa logística, uma programação mais rigorosa. Por outro lado, temos contato direto com nossas colaboradoras, moramos relativamente próximos e isso gera uma empatia maior pelo trabalho e objetivo final, o que não existiria num centro urbano de maior porte.
A utilização de slings, fraldas de pano (exclusivamente ou alternada com as descartáveis) e técnicas como banho de balde marcam uma filosofia não muito convencional de criar os filhos, não é mesmo? Acha que essa tendência irá se expandir?
Sim, proporcionalmente ao acesso à informação. Tudo isso só foi possível diante do crescimento do uso da internet. A mídia convencional não se interessa pelo "fora do padrão", mas a curiosidade ou necessidade das pessoas gera a procura de informações na net. E a descoberta destas informações leva à difusão de filosofias não muito convencionais. A mídia divulga o comportamento gerado pelo acesso à informação. Poderia ser o inverso, mas não é (risos).



terça-feira, 22 de junho de 2010

Jornalista, Mulher, Militante e Mãe

Não precisa ficar assustado que este texto não será um discurso feminista falando da vida multifacetada das mulheres que se dividem entre a casa, criação dos filhos, trabalho e, porque não, militância política. Sempre dei conta e me virei bem em cada um desses papéis, com exceção da criação de filhos, afinal, ainda não era mãe... kkk.
Mas eu estava aqui, lendo, enquanto Davi tira uma sonequinha ,e de repente comecei a rir sozinha. Lembrei de duas personagens de TV, da época de minha adolescência (anos 80). Elas eram jornalistas e de certa forma marcaram. Uma era interpretada pela Deborah Bloch, na TV Pirata. Não lembro o nome dela, mas se apresentava sempre acrescentando ao nome a frase “jornalista e mulher”.... Fiquei imaginando ela com um bebezinho, bem descolada, um pouco atrapalhada...

A outra personagem que me veio à memória foi a Zelda Sscott , interpretada pela Andréa Beltrão em Armação Ilimitada. Irreverente, apaixonada, ela era uma estagiária de jornalismo. Gostaria de vê-las agora.... cuidando de seus bebezinhos...
Mas isso é só uma viagem de uma mãe de primeira viagem que  não está afim de escrever sobre maternagem e outras coisas hoje!.... kkk
Tenho uma proposta! Alguém se habilita a propor como estão estas duas jornalistas agora???? Dividindo-se entre redações, reuniões de pais, saindo à noite? Abandonaram a carreira, continuam casadas? foram mãe solteira??? Dia desses eu me inspiro e escrevo a versão da vida de cada uma...