sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Maternagem além da teoria

Estava "passeando" aqui no Blog e achei o comentário abaixo que uma leitora deixou há dois anos (14 de outubro de 2010):

"Oi! Adorei a "dica"... Outro dia li um post de outro blog, falando que por mais que a gente se prepare na teoria, a prática de ser mãe de primeira viagem é super diferente. Bom, até ai, nem me abalei, porque afinal é assim com quase tudo... Teoria e prática andam juntas, mas não são a mesma coisa. Vc sai da faculdade lotada de teoria, mas a prática se revela diferente, e vc se depara com desafios que nunca foram ensinados na teoria.
Mas o que me chamou atenção no post, e que sim, me deixou preocupada (estou grávida de 5 meses), foi que a mãe-blogueira entitulou o post assim: "Coisas que eu não sabia antes de o bebê chegar" e logo no começo do post ela diz que "tem coisas que ninguém te conta sobre um bebê e, depois que você é mãe, continua não contando, para não fazer as outras mulheres desistirem de ser mãe"...
Nossa, mas tem algo tão terrível assim, ou a mocinha tava só fazendo um drama?"


Na época, Davi era tão novinho, ia completar sete meses, que não me dei conta do tamanho absurdo que minha leitora tinha visto em outro blog do mundo virtual.  "Não contar algo sobre bebês para não assustar futuras mamães?

Fiquei pensando:  o que eu esconderia das pessoas para evitar este risco? Comecei a rir sozinha! O que é isso? Uma conspiração para evitar que a população pare de crescer? Continuo buscando apoio em livros e na discussão com outras mães, buscando o melhor para o filhote em vários campos: educação, alimentação, saúde, mas acredito na maternagem além da teoria, desde o nascimento.

A teoria te dá uma base, mas seus valores, estilos de vida e intuição fazem o resto. O convívio de qualidade, a dedicação de parte do meu dia para conversar e brincar, para momentos de aconchego e carinho são parte da fórmula que construí com meu marido em nosso dia-a-dia, e considero que são fundamentais para a construção desta relação de amor e de troca. 

Sei que muito contribuímos para o adulto que Davi será, mas o molequinho, tem muito a nos ensinar. Sobre senso de humor, capacidade de se doar, de observar e aprender. Além disso, não existem apenas os registros positivos que costumamos deixar blogs e álbuns de fotografia, existem dificuldades, aprendizagem, adaptação, mas isso não acontece também no seu trabalho, no relacionamento de casais, amigos e familiares?

Quando penso em maternagem, levando o termo ao pé da letra, considero que precisa ter dedicação, comprometimento e, mais que tudo, é fundamental entender que sua vida  nunca será a mesma! E isso é um fato positivíssimo. Por um tempo haverá menos farra pela noite, os programas de finais de semana envolverão personagens infantis, parques, praças, praia... Mas é tudo muito gostoso! E pelo que me contaram por aí, passa muito rápido!

É isso, e para você? Como é ser mãe/pai?

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Um comentário:

  1. Oi! Recebi seu email incrível este tarde, sobre um comentário que deixei aqui a 2 anos atrás! Hj com certeza, minha dúvida foi sanada, e digo com certeza que não há nada, nadinha que se tenha de esconder das futuras mamães, para não amedrontá-las!

    Sobre o post de hj, concordo muuuito com as suas palavras! Há momentos de empenho, dificuldade, cansaço, adaptação, mas que não chegam nem a 10% do prazer, do amor, e da felicidade que é ser mãe.

    Só sendo mãe pra entender, o que é esse tal de amor sublime, amor incondicional, amor eterno... porque por mais que te falem, vc imagina, mas tudo começa no momento que vc fica grávida... Vc já começa a cuidar de vc, da sua alimentação, da sua saúde, para passar tudo de bom ao bebê, e depois que eles nasce, vc percebe que aquele ser totalmente dependente, é dependente de vc! E ao começa um cuidado todo especial, ele começa a fazer parte da sua vida, e é algo 24h por dia, sem descanço, sem pause, sem stop... Não tem como dizer: "ah, agora cansei, vou ver um pouco de tv" e se desligar do mundo... Não, é mesmo com sono, mesmo esgotada, mesmo no seu limite, vc respira fundo, raspa mais um fundinho de energia, se levanta e vai atender aos choramingos do bebê, ou ao chamados da criança. E isso te envolve, te consome, vc se sente importante pra alguém, e vc realmente é o mundo daquela pessoinha. E ai cada vez mais o amor vai aumentando, e aumentando!

    Cuidei dos meus bebês sozinha, por opção, sem babá, com a ajuda do meu marido, e fiz tudo pra eles, eu queria ser mãe, mesmo sendo filha única, e sem mãe ou sogra por perto... Fui guerreira, e ainda sou, e mesmo com todo o cansaço, eu digo que cada minuto valeu a pena, porque eu pensei assim: "São gêmeos e eu não terei outra gravidez, então viverei esta intensamente" e assim foi e é!
    Vale cada noite mal dormida, cada refeição mal feita, e cada banho de gato, meus filhos são lindos, fortes e inteligentes, estão hj com 1 ano e 9 meses, e correm felizes pelo quintal, sempre me chamando: "mamã" e eu vou com eles, jogando bola, correndo atrás do cachorro, balançando, é a melhor aventura da minha vida! e... SUPER RECOMENDO!

    Bjs
    da Dri

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